Material do acervo do pesquisador Antônio Corrêa Sobrinho
As imagens são minhas, capturadas hoje, quando de passagem pelo pequeno burgo sergipano.
A cidade de
Feira Nova, distante 104 quilômetros da capital Aracaju, nasceu de uma feira de
trocas de animais criada por comerciantes na década de 1930. O objetivo era
evitar que os habitantes saíssem para fazer suas compras em cidades vizinhas e
fossem atacados pelo bando de Lampião, o cangaceiro mais temido do sertão. A
denominação marcou tanto que foi mantida após a emancipação do município,
ocorrida em 1963.
As imagens são minhas, capturadas hoje, quando de passagem pelo pequeno burgo sergipano.
O povoado surgiu de uma fazenda chamada Logrador (Logradouro). Parte das terras, a maioria pertencente a Domingos Dias de Souza (Domingo Bolachão), foi adquirida por José Alves de Queiroz (Fifio), que passou a habitar no pequeno povoado onde já residia José Lino de Souza, um comerciante de peles de animais. Fifio teve a ideia, junto com José Lino de Souza, de montar uma bodega e transformar parte daquele ambiente em um pequeno centro de troca e venda de gado e couro.
Na época, os moradores da redondeza faziam as compras nas feiras das cidades
vizinhas, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora das Dores. Eles viviam
aterrorizados com as histórias de atrocidades praticadas pelo bando do
cangaceiro Lampião, que rondava a região e tomava as mercadorias dos feirantes.
Por causa disso, com a colaboração de comerciantes destemidos de Glória e
Dores, a feira livre foi implantada no próprio povoado.
Fonte:
Internet
Mapa wikipedia
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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