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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Luiz Gonzaga no Nordeste

Antônio Cícero (cantador), Dona Dina e Luiz Gonzaga (Missa dos Vaqueiros de Canindé), acordacordel.blogspot.com.br

A popularidade da música nordestina (côco, rojão, frevo, baião, etc.) se deve a um sanfoneiro, um músico e compositor que fez escola. Trata-se evidentemente, de Luiz Gonzaga, carinhosamente apelidado de “Lua”.

 Luiz Gonzaga reinventou a musica nordestina, tirando  aquela imagem do sertanejo “Matuto”. Utilizando-se da figura de cangaceiro que, com a música, fez com que se tivesse outra imagem do nordestino.

 A música de Luiz Gonzaga consegue até hoje mostrar o sentimento de paixão do nordestino pelo seu torrão natal, mostrando o guerreiro que vence a seca, fome e as demais dificuldades enfrentadas pelo povo nordestino naquela época.   Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra.
               
"Luiz Gonzaga é um documento da cultura popular. Autoridade da lembrança e idoneidade da convivência. A paisagem pernambucana, águas, matos, caminhos, silêncio, gente viva e morta. Tempos idos nas povoações sentimentais voltam a viver, cantar e sofrer quando ele põe os dedos no teclado da sanfona de feitiço e de recordação" (Cascudo. 1992)
Gabriela Vasconcelos

http://100luizgonzaga.blogspot.com.br


Análise da letra "A Triste Partida" - Patativa

Na música, o que toca o leitor não é a linguagem de caráter popular de uma pessoa que “não sabe”, mas o sofrimento de saber o que é ter fome ou dor, tristeza ou felicidade, mágoa ou prazer. Essa grande relação entre o bom e o ruim é restituída no contexto sertanejo, que testemunha um modo de vida, reivindica valores próprios e elabora a identidade verdadeira, autêntica e legítima do sertão. A música, é a representação mais fiel daquilo que o nordestino retirante sente quando é expulso do seu rincão pela seca. A letra fala da saga de uma família que, depois de perder todas as crenças, troca a seca do sertão por São Paulo “para viver ou morrer”, mas com uma certeza: de um dia voltar; ela também aborda a velha política coronelista que nunca tentou resolver os problemas da seca, o inchaço cada vez mais das grandes capitais pelos migrantes em "busca de uma vida melhor".

A canção se tornou um marca da música popular brasileira pelo fato das diversas ousadias de sua gravação. Como, por exemplo, conter 19 estrofes, cantadas no decorrer de oito minutos – quando as canções nunca passavam de três minutos e só eram gravadas num único canal, o que significava gravar todos os instrumentos e vozes ao mesmo tempo, como se fosse ao vivo.

Boiadeiro


Como já dito, a música relata a realidade da vida de um boiadeiro e sua a vida com o gado, como o trata. Na época muitas pessoas viviam da vida de boiadeiro, o que era bem comum, então ele fez essa música para relatar a vida e as dificuldades encontradas por essas pessoas, que saem cedo para cuidar do gado. A música também faz uma relação à questão de que muitas vezes essas pessoas chegavam ao ponto de só ter o seu gado como um bem. Do mesmo modo que "A Triste Partida" essa música relata uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos nordestinos.

Fontes: 

http://professorniobarbosa.blogspot.com.br/2011/03/analise-critica-sobre-vida-e-obra-de.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090617124559AA8skEu

 Wandra Marianna.

http://100luizgonzaga.blogspot.com.br/2012/06/analise.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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