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sábado, 8 de dezembro de 2012

Mais um clássico relançado - Luiz Gonzaga na poesia de Zé Praxedi

Por: Leide Câmara

Zépraxédi (O Poeta Vaqueiro) ao escrever “Luiz Gonzaga e outras poesias“ jamais pensou que entraria para história como autor da primeira biografia em versos do Rei do Baião. E disse bonito, bem ao seu estilo de poeta, que tão bem conhecia o Nordeste, Luiz Lua Gonzaga, o sertão, seu povo e sua gente. Com prefácio de 

Câmara Cascudo

Luiz da Câmara Cascudo e com o apoio de outro potiguar, João Café Filho (Vice-Presidente da República), a obra foi publicada pela Continental Artes Gráficas, de São Paulo/SP, em 1952. 

Café Filho

Praxédi parecia adivinhar que  o ícone que Luiz Gonzaga mais tarde se tornaria, pois em seu última estrofe do  poema biografia finaliza assim “...


Mas o TITO, que me abrange, minha arma, meu coração, foi dado pelo povo da praça e do meu sertão. É a voz do meu Brazí: GONZAGA O REI DO BAIÃO”. E foi mesmo consagrado pelo povo como a maior expressão da música nordestina. Luiz criou um estilo ao se caracterizar com a indumentária do nordestino e cangaceiro em suas apresentações. Transformou costumes com o xote e o baião e fez mudanças para estória da música brasileira divulgando o Nordeste e nacionalizando o forró. Imortalizou a trilogia do baião.

O Sebo Vermelho, leia-se Abimael Silva, para comemorar o centenário de nascimento do Rei do Baião (13 de dezembro de 1912 – 13 de dezembro de 2012) publicou uma edição Fac-similar do livro de Zépraxédi (O Poeta Vaqueiro) “Luiz Gonzaga e outras poesias”, uma obra rara que tem sessenta anos. O livro chegará a mãos de apreciadores tanto de Luiz Gonzaga quanto de Zé Praxédi.



ZÉ PRAXEDI - Capa de LP

Uma memória  histórica

José Praxedes Barreto nasceu na Fazenda Espinheiro, Angicos (RN), em 15 de novembro de 1916 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de março de 1982. Compositor, intérprete, escritor, poeta, radialista, cordelista e jornalista (filiado a Associação Brasileira de Impressa - ABI/RJ em 1955). Era o primeiro dos seis filhos do casal Francisco Praxédes Barreto (nasceu em Martins/RN e faleceu em Currais Novos/RN) e Maria Segunda Praxédes Barreto (nasceu em Martins/RN em dezembro de 1900 e faleceu em Natal/RN em 23 de junho de 1975). José Praxédes casou em 1941 com Hilda Pinheiro Barreto, com quem teve um único filho, José Praxédes Barreto Júnior (Bahia/BA em 09 de novembro de 1947) que reside no Rio de Janeiro. 

Zé Praxedes foi morar no Rio de Janeiro em 1950 e no ano seguinte, com o patrocínio de João Café Filho, ele e Luiz Gonzaga fizeram uma consagradora apresentação no Teatro Copacabana.

Foi contratado pela Rádio Nacional, onde apresentou por muitos anos o Programa “Sertão é assim”, todos os dias às 6 horas da manhã, era um momento em que os Nordestinos ausentes conseguiam matar a saudade de sua gente. O programa dava grande audiência e isso foi muito importante para conseguir patrocinadores e mantê-lo no ar.

Fonte: Sebo Vermelho

O livro tem 85 páginas. Está saindo ao preço de R$ 24,00(Vinte e quatro reais) com frete incluso. Onde comprar?Com nosso revendedor oficial Professor Pereira através do E-mail franpelima@bol.com.br ou pelos tels. (83) 9911 8286 (TIM) - (83) 8706 2819 (OI).

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4 comentários:

  1. Anônimo21:44:00

    Zé Praxedes, o "Poeta Vaqueiro", foi o primeiro biógrafo de Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião", não é o mesmo Zé Praxedes da última fotografia (deste artigo), este é o que participou da denominada "Intentona Comunista", do RN, em novembro de 1935. Na foto referida, o jornalista Moacir de Oliveira Filho entrevista o comunista e sapateiro Zé Praxedes, resultando no livro: "Praxedes, um Operário no Poder", portanto Zé Praxedes distintos.

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  2. Amigo anônimo:

    Muito obrigado pela sua generosa correção. Não conheço, aliás, muito difícil uma fotografia do Zé Praxedi na Internet.

    Desejo-lhe um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

    José Mendes Pereira

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  3. Anônimo08:02:00

    Na segunda edição do livro: Luiz Gonzaga e Outros Poemas, de Zépraxedi, pelo Sebo Vermelho, na segunda orelha do livro citado tem uma fotografia do grande Zépraxedi, aliás, na minha opinião, era mais poeta matuto do que cordelista.
    Um abraço
    Carlos, de Natal-RN

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  4. Obrigado amigo Carlos, de Natal, pela sua generosa participação ao nosso blog.

    Feliz Natal e Próspero Ano Novo

    José Mendes Pereira
    Mossoró-RN

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