Por: Alcino Alves Costa
Amâncio Ferreira
da Silva era o verdadeiro nome do sargento Deluz. Nascido no dia 11 de
agosto de 1905, este pernambucano ainda muito jovem arribou para o Estado
de Sergipe, indo prestar os seus serviços na polícia militar sergipana. Os
tempos tenebrosos do banditismo levaram Deluz para o último porto
navegável do Velho Chico, o arruado do Canindé Velho de Baixo. Por ser um
militar extremamente genioso, violento e perverso, ganha notoriedade em
toda linha do São Francisco e pelas bibocas das caatingas do sertão.
O
sanguinário sgtº Deluz
Dos tempos do cangaço ficou na história, e está registrada no livro “Lampião em Sergipe”, o espancamento injusto que ele deu no pai de Adília e Delicado, o velho João Mulatinho, deixando-o para sempre aleijado.
O cangaceiro Juriti
Um de seus
maiores prazeres era caçar ex-cangaceiro para matá-los sem perdão e sem
piedade. Foi o que fez com Juriti,
prendendo-o na fazenda Pedra D água e o assassinando de maneira vil e abjeta jogando-o em uma fogueira nas proximidades da fazenda
Cuiabá.
Juriti ao centro
Morte de Deluz
Foi em virtude de desavenças com o seu sogro, o pai de Dalva, sua
esposa, que naquele dia 30 de setembro de 1952, quando viajava de sua
fazenda Araticum para o Canindé Velho de Baixo, se viu tocaiado e morto
com vários tiros. Morte atribuída ao velho pai de Dalva, o senhor João
Marinho, proprietário da famosa fazenda Brejo, no hoje município de
Canindé de São Francisco.
Alcino
Alves Costa
O
Caipira do Poço Redondo
Sócio
da SBEC - Conselheiro Cariri Cangaço
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