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sábado, 8 de dezembro de 2012

Sgtº Deluz, o matador do cangaceiro JURITI

Por: Alcino Alves Costa

Amâncio Ferreira da Silva era o verdadeiro nome do sargento Deluz. Nascido no  dia 11 de agosto de 1905, este pernambucano ainda muito jovem arribou para o Estado de Sergipe, indo prestar os seus serviços na polícia militar sergipana. Os tempos tenebrosos do banditismo levaram Deluz para o último porto navegável do Velho Chico, o arruado do Canindé Velho de  Baixo. Por ser um militar extremamente genioso, violento e perverso, ganha notoriedade em toda linha do São Francisco e pelas bibocas das caatingas do sertão.

O sanguinário sgtº Deluz

Dos tempos do cangaço ficou na história, e está  registrada no livro “Lampião em Sergipe”, o espancamento injusto que ele deu no pai de Adília e Delicado, o velho João Mulatinho, deixando-o para sempre aleijado.

O cangaceiro Juriti

Um de seus maiores prazeres era caçar ex-cangaceiro para matá-los sem perdão e sem piedade. Foi  o  que fez com Juriti, prendendo-o na fazenda Pedra D água e o assassinando de maneira vil e abjeta jogando-o em uma fogueira nas proximidades da  fazenda Cuiabá. 

Juriti ao centro

Morte de Deluz

Foi em virtude de desavenças com o seu sogro, o pai de  Dalva, sua esposa, que naquele dia 30 de setembro de 1952, quando  viajava de sua fazenda Araticum para o Canindé Velho de Baixo, se viu  tocaiado e morto com vários tiros. Morte atribuída ao velho pai de  Dalva, o senhor João Marinho, proprietário da famosa fazenda Brejo, no  hoje município de Canindé de São Francisco.

Alcino Alves Costa
O Caipira do Poço Redondo
Sócio da SBEC - Conselheiro Cariri Cangaço

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