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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

LAMPIÃO Cangaceiro: 1898 – 1938 - Senhor absoluto - Lampião - Parte II

Por: Hélio Pólvora




O historiador Davis Ribeiro Sena transcreve em português correto, no livro As Revoltas Tenentistas que Abalaram o Brasil, trecho de um bilhete de Lampião ao governador de Pernambuco, Sérgio Loreto:

“(...) Se o senhor estiver de acordo, devemos dividir os nossos territórios. Eu, que sou o capitão Virgulino Ferreira, governador do sertão, fico governando esta zona de cá, por inteiro, até as pontas dos trilhos em Rio Branco. E o senhor, do seu lado, governa de Rio Branco até a pancada da água do mar.
Capitão Virgulino Ferreira, governador do sertão (...)”

Cegos cantavam nas feiras, de pires estendido para a esmola; a literatura de cordel registrava:

Sou senhor absoluto 

De todo esse sertão. 
Aqui quem quiser passar 
Precisa apresentar

Licença do Capitão

Mais alguns anos e Getúlio Vargas amarraria o cavalo no Obelisco, perto do Palácio Monroe (demolido nos anos de 1970, sob protestos), final da Av. Rio Branco, no Rio de Janeiro. A ditadura custou a desmantelar um dos vários focos de rebeldia armada contra o abandono dos sertões e injustiça de senhores de baraço e cutelo. 

Lampião reinou cerca de vinte anos com sua tropa a princípio escassa, depois de 30 a 50 cangaceiros, durante os anos 20 e 30 do século 20.

http://www.vidaslusofonas.pt/lampiao.htm
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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