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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Tenente João Gomes de Lira

Foto: Kiko Monteiro

Nascido em 13 de julho de 1913 na Fazenda Genipapo, distrito de Nazaré do Pico – Município de Floresta/PE, viveu ali parte de sua vida. Ingressou na Polícia Militar do Estado de Pernambuco em 16 de Julho de 1931. Com dezessete anos de idade integrou na volante que tinha como comandante o Cel. Manoel Neto que perseguia Virgolino Ferreira da Silva, o "Lampião".

Depois do fim da campanha contra o cangaço, foi destacar nos municípios de: Afogados da Ingazeira, Iguaracy, Tabira, Carnaíba e Flores todas cidades do interior pernambucano, onde foi delegado de polícia. Foi várias vezes ouvido pela imprensa para contar relatos da luta dos seus conterrâneos contra o bando de Lampião.

Enquanto vereador de Carnaíba, João Gomes de Lira escreveu este livro, narrando sua vida e suas andanças em busca de cangaceiros. A primeira edição foi impressa em único volume e lançada no Recife, em 1990, pela Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco e Companhia Editora de Pernambuco.


Maria Clara Lira, neta do tenente João Gomes de Lira.

João Gomes de Lira faleceu no dia 04 de Agosto de 2011, na cidade do Recife, depois de complicações de saúde que resultaram na sua morte, aos 98 anos.

A sua versão dos acontecimentos, estão publicados agora em dois volumes, somando 700 páginas.

Acompanhando uma troca de comentários num portal de noticias da região do Pajeú percebi que contestava-se a real participação do militar nas trincheiras contra Lampião. A mim (e certamente a outros companheiros), em visita realizada em 2007 o Ten. João Gomes foi enfático em dizer que só esteve diante do Rei do cangaço "uma única ocasião".
Foi no dia 6 de setembro de 1931 na Fazenda Aroeira, perto do povoado Riacho (hoje município de Paulo Afonso). Manuel Neto era o tenente e David Jurubeba, o sargento. João Gomes um novato, recém-alistado. Não teve sucesso no combate porque seu fuzil apresentou um problema. [1]

E que nunca matou cangaceiro nenhum, e não há nada que o contradiga nas páginas do livro, mas que alguns pesquisadores (tomados pela emoção de estar diante de uma personagem viva) propagaram por conta própria que ele era tão valente quanto Mané Neto.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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