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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Neném do cangaceiro Luiz Pedro


Estou investigando... Já estou com a lista de todos que estavam na fazenda...


A casa antiga que Neném do cangaceiro Luiz Pedro foi assassinada não existe mais. Só alguns pedaços de telha. 


Olha que curioso descobri na cancela da Fazenda... Povoado Mocambo, Fazenda Algodãozinho, Frei Paulo-SE; seria o ferro de José Baiano?


A casa antiga que Neném do cangaceiro Luiz Pedro foi assassinada não existe mais. Ela ficava ao lado desta Cajazeira aí. 

Os cangaceiros que estavam com Luís Pedro Cordeiro e Neném (Eleonor, apelidada Neném do Ouro) eram: 

Balão II (Guilherme Alves dos Santos), 
Manoel Moreno II, 
Sabonete II, 
Zé Sereno (José Ribeiro Filho, acompanhado do cachorro Guarani de Lampião), 
Sila (Ilda Ribeiro de Souza), 
Criança III (João Alves da Silva),
Pitombeira II, 
Marinheiro II (Antônio Paulo de Souza) 
e Mergulhão II (Gumercindo Gomes de Souza).



Neném e Luís Pedro 
(foto Benjamin Abrahão - 1936).


O pesquisador José De Almeida Bispo disse: - Aí, no Algodãozinho, tem mais lógica; porque eles sempre andavam em trilhas conhecidas, e, o Mocambo - e entorno - é passagem pro Pinhão, local sempre visitado. 

Pelas histórias que conheço - poucas - eles tinham como referência em Frei Paulo, Sergipe, Sinhorzinho Barbosa, acho que próximo ao Alagadiço; o próprio Alagadiço, e o Pinhão, onde, para fazer a comunicação entre as duas localidades, se passa pelo Mocambo. 

Em 1936, a família de meus avós se esconderam no mato por noites a fio. Um tio meu, já falecido, garotinho de dois ou três anos, tinha um bico de chupar que fazia uma zoada danada, mormente naqueles sertãozão sem nenhum ruído, exceto o do vento. 

Numa certa noite, tomaram-lhe o bico porque fazia muita zoada e na estrada, próximo onde estavam, ia passando vários cavaleiros, possivelmente o bando. Depois de passarem, e irem bem longe, ele protagonizou uma cena que a família se divertiu por anos depois. Ele virou para a irmã mais velha, minha tia, e perguntou em tom de súplica: 

"- Maía (Maria), posso bater a mumá?" Mumá queria dizer borracha, que era como as pessoas chamavam o tal bico na época.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

2 comentários:

  1. Anônimo09:16:00

    Tudo indica caro Robério, que a marca que está na cancela é do ferro do Zé Baiano. É só procurar conferir no registro de outros artigos.
    Abraços,
    Antonio Oliveira - Serrinha

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