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quinta-feira, 31 de julho de 2014

OS CRIMES DE LAMPIÃO - PARTE II

Por Ranulfo Prata

Trabalhavam alguns homens na estrada de rodagem, no sítio Carro Quebrado, entre Chorrochó e Barro Vermelho, sob a direção do capataz José Grande, quando foram surpreendidos pelos bandoleiros. Lampião desce da sua montada e caminha para eles de cara fechada, sobrecenho carregado e diz aos trabalhadores estarrecidos:

- Já avisei a todos Qui não quero este negóço de estrada, Qui só serve p’ra passar macaco atrás de mim, vocês não ligaro o que eu apreveni e por isto vão morrê.

Estabeleceu-se enorme confusão, durante a qual muitos fogem em louca corrida pelo mato.

Nove deles, porém, são pegos, subjugados e juntamente com o capataz, que não conseguiu escapulir, foram sangrados.

E a malta, minutos depois, abalava num galope, deixando nove corpos ensanguentados a esteirar a estrada deserta.

(Texto transcrito da obra LAMPIÃO/Ranulfo Prata/Editora Traço)

http://www.luizalberto.com.br/l03.html

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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