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sábado, 14 de fevereiro de 2015

TÁTICAS E TRUQUES DO CANGAÇO - O CONHECIMENTO DO AMBIENTE E O USO DE ALGUMAS TÁTICAS DAVAM VANTAGEM AO CANGACEIRO.


1 - Rastros

Uma forma de escondê-los era andar em fila indiana, todos pisando na mesma pegada. O último ia de costas, apagando-a com plantas, Mandavam também fazer alpercatas com o salto na frente e não atrás, como é normal. A pegada parecia apontar para o outro lado, de modo que os perseguidores não sabiam se o bando ia ou se vinha

2 - Comunicações

Quando entrava numa cidade, o bando cortava o fio do telégrafo e tomava o posto telefônico, impedindo pedidos de socorro

3- Estradas

Eram evitadas. Os bandoleiros iam por dentro da caatinga. Quando não tinham outra opção, sequestravam todas as pessoas que encontravam e levavam os reféns ao menos por um tempo

4 - Psicologia

Não deixavam a polícia avaliar o resultado dos combates. Levavam os mortos e, quando não dava, cortavam-lhes as cabeças, dificultando a identificação

5 - Apelidos

Quando um integrante do grupo morria, seu apelido era adotado por um novato. Essa é uma das razões que faziam os cangaceiros parecerem invencíveis, pois os nomes eram imortais

6 - Alarmes

Sempre havia cães acompanhando o bando, (já crianças pequenas não havia, as cangaceiras davam ou deixavam os filhos aos cuidados geralmente de padres ou de mulheres de coiteiros de muita confiança do capitão Virgulino, no entanto havia garotos ingressantes no bando), os cães funcionavam como sentinelas ( mas não latiam, exprimiam um rosnado gutural e abafado, como o da gia e que era entendido pelos cangaceiros), dizem que o cão do Capitão se chamava guarani.  Havia também um sistema banal de alarme, consistia em cercar o acampamento com fios ligados a chocalhos (sinos, guizos)

6 – Para não serem vistos pelos inimigos rezavam “orações fortes”, ensinadas por beatos ou curandeiros que havia no sertão, tal como: Se encobrindo por uma árvore ou mesmo a palma da mão empatando ver o inimigo, rezar o Credo em cruz pelo avesso

Surpresa, esperteza, covardia?

Para conseguir bons resultados, Lampião evitava ao máximo os confrontos e abusava de uma tática conhecida como dueto. Ao ataque da polícia, simulava uma fuga, esperando o inimigo em outro local, de surpresa. Havia quem dissesse que isso era covardia. Ele preferia chamar de esperteza.
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