Seguidores

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O MUSEU DO SERTÃO EM MOSSORÓ APRESENTA: O CATA-VENTO DE MADEIRA (FEITO DE TALOS E ESTIRPE DE CARNAUBEIRA)

Por Benedito Vasconcelos Mendes

O Cata-vento de madeira (feito de talos e estirpe de carnaubeira) é totalmente confeccionado de madeira, inclusive a bomba de puxar água (capa e êmbolo de imburana). 


As palhetas feitas de talos de folhas de carnaúba, apesar de fixas, estão dispostas de tal modo que conseguem captar ventos vindos de diversas direções. Este modelo singular de cata-vento era característico do Vale do Jaguaribe, no Ceará. 

No Século XIX, quando a região foi percorrida por muitos naturalistas europeus (Botânicos, Zoólogos, Geólogos e outros) este equipamento de puxar água chamava a atenção dos membros das Expedições Científicas, por serem parecidos com os cata-ventos holandeses. Como ainda não havia máquina fotográfica, era comum o desenhista da Expedição Científica desenhar este tipo de cata-vento nos Relatórios de Viagem. Foi em um Relatório Técnico de uma Comissão Inglesa que veio ao Nordeste, no começo do Século XX, estudar a cultura do Algodão Mocó (Gossypium hirsutum Var. Marie Galante), que é nativo do Seridó Norte-rio-grandense e Paraibano, que tomei conhecimento da existência deste modelo de cata-vento. 


Depois de muitas viagens à procura, ao longo das margens do rio Jaguaribe, encontrei este exemplar ainda em uso, puxando água, no Distrito de Cumbe (município de Aracati-CE), que comprei e montei no Museu do Sertão. É um exemplar raro, fruto da Engenharia Empírica dos nossos carapinas, que no passado foi de grande utilidade, puxando água de cacimbões e de outras fontes, para o consumo familiar, para os animais e para a pequena irrigação, é totalmente confeccionado de madeira, inclusive a bomba de puxar água (capa e êmbolo de imburana). 

As palhetas feitas de talos de folhas de carnaúba, apesar de fixas, estão dispostas de tal modo que conseguem captar ventos vindos de diversas direções. Este modelo singular de cata-vento era característico do Vale do Jaguaribe, no Ceará. No Século XIX, quando a região foi percorrida por muitos naturalistas europeus (Botânicos, Zoólogos, Geólogos e outros) este equipamento de puxar água chamava a atenção dos membros das Expedições Científicas, por serem parecidos com os cata-ventos holandeses. 

Como ainda não havia máquina fotográfica, era comum o desenhista da Expedição Científica desenhar este tipo de cata-vento nos Relatórios de Viagem. Foi em um Relatório Técnico de uma Comissão Inglesa que veio ao Nordeste, no começo do Século XX, estudar a cultura do Algodão Mocó (Gossypium hirsutum Var. Marie Galante), que é nativo do Seridó Norte-rio-grandense e Paraibano, que tomei conhecimento da existência deste modelo de cata-vento. Depois de muitas viagens a procura, ao longo das margens do rio Jaguaribe, encontrei este exemplar ainda em uso, puxando água, no Distrito de Cumbe (município de Aracati-CE), que comprei e montei no Museu do Sertão. 

É um exemplar raro, fruto da Engenharia Empírica dos nossos carapinas, que no passado foi de grande utilidade, puxando água de cacimbões e de outras fontes, para o consumo familiar, para os animais e para a pequena irrigação.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário