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quinta-feira, 15 de junho de 2017

A INQUIETUDE DA ALMA.

Por Poeta José Ronaldo Leite

A inquietude da alma na maioria das vezes nos deixa desnorteados; ficamos como um gatinho solto em meio a um terreno deserto, olhamos para os lados e não vemos nada, olhamos no horizonte e aquela ideia de futuro, de sonhos pensados, de projetos idealizados na mente parecem ter ido embora com o tempo. Na verdade, os projetos nunca fugiram da nossa mente: São sonhos, são criações inanimadas à espera do momento sublime para que possam ser colocados em prática.

Quando somos crianças, adolescentes, ou jovens, criamos mil fantasias, mil desejos, fantasias possíveis e impossíveis de serem realizadas, porém os anos vão se passando e o caminho da vida vai abrindo várias veredas ao longo da estrada nesta penosa caminhada terrena! Sonhos desfeitos, amores guardados, projetos que não deram certo… E seguimos o nosso caminho interrupto, ora cálido, ora vazio, ora sombrio e, neste difícil exercício chamado vida, permanecemos na inquietude dos dias, das provações. Nos apegamos a ditados populares, como o que diz que “temos que matar um leão por dia para sobreviver”.


Ideologias, sonhos e desejos vão se perdendo na imensidão da alma, se declarando em nossos conflitos interiores sob os olhares dos chacais que nos observam como se quisessem beber o nosso sangue quente... Somos promovedores de ilusões, da alienação para consigo mesmo e, nesta estação chamada vida, o trem não pode parar jamais. Diante de todas as inquietudes da alma, sempre é bom saber que ainda temos conosco um Deus de poder, um Deus que é Senhor da prata e do ouro e que sempre está pronto a segurar em nossas mãos e acalmar a nossa alma.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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