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domingo, 5 de novembro de 2017

O CANGAÇO NA LITERATURA

Por Robério Santos

Desde quando em 2014 tive a iniciativa de ir até Piranhas-AL gravar o primeiro programa sempre me perguntei: será que o que estou fazendo chegará até as pessoas certas? Será que este é o caminho a seguir? A princípio não deu certo, desisti, desistiram de mim. 

2015 meu mundo desaba, 2016 eu desapareço e em 2017 prometi que seria meu ano. Sobre o canal nem debato, é só acessar no YouTube e se divertir, mas venho aqui debater algo sério, algo que preciso chegar junto e comentar.


Nas últimas duas semanas eu e Genilson Santos, o Nininho, empreendemos uma das maiores missões de nossas vidas: percorrer todo o circuito de atuação do cangaço, ou chegar perto, produzindo 10 programas para que fossem exibidos em um mês. Com a ajuda humanitária de nosso padrinho Antônio Wanderley, partimos a Jeremoabo-BA para gravar sobre Zé Rufino; para Canudos-BA, a falar da Guerra; para Monte Santo-BA ver o que Glauber aprontou por lá e chegar a Queimadas-BA e sentir o que Lampião de forma horrível, causou àquela comunidade. A parte sul de meu estado estava coberta. 


Na semana seguinte, partimos para a cidade de Mossoró-RN (Sergipe>Alagoas>Pernambuco>Paraíba>Rio Grande do Norte), queríamos ver o que acontecia de tão especial no túmulo do cangaceiro Jararaca, e vimos de perto; percorremos as ruas desta linda cidade em busca de detalhes sobre a derrota de Lampião em 13 de junho de 1927 (terminamos o segundo programa); seguimos estrada até Cuncas-CE para encontrar minhas origens e a do Volante Baltazar da família Ceará, meu parente; seguimos estrada até o Juazeiro do Norte para ver o padre Cícero e visitar sua casa, mais dois programas e por fim fomos até o Crato ver o Pedro Lucas Feitosa e seu Museu do Luiz Gonzaga. 


3 mil quilômetros depois, muito cansaço, medo, Drone Volta Seca quebrado e nossos dez programas prontos eu mostro a vocês que uma boa ideia quando executada de forma humilde pode render frutos. Nada estou ganhando de forma substancial para fazer isso, nada de grana às pilhas, nada de prêmios fictícios, só o suficiente para executar o projeto de minha vida e rezar pra ter saúde. 


Eu quero continuar apresentando O Cangaço na Literatura, e pra isso preciso que vocês divulguem e tragam mais amigos para conhecer nosso simples trabalho, gratuito e tão importante. Saibam que o que faço é por vocês e não quero nada além de seu aprendizado, guardem as palmas para quem precisa dela pra sobreviver, para quem acha que dinheiro é tudo e fama é o essencial. O que quero, é simples: continuar servindo todos vocês. Obrigado!

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