Por Geziel Moura
A morte de
Lampião na Fazenda Angico, fabricou seus supostos heróis, catalisados pela
imprensa da época, por mais esdrúxulos que possa parecer não deixou de existir.
Assim, temos
no policial volante Antônio Honorato, aquele que foi colocado na posição de executor
do Rei do Cangaço.
Na contramão
deste enunciado, historiadores, pesquisadores e escritores que escreveram sobre
os últimos dias de Lampião, são unânimes em afirmar, que depois do primeiro
tiro disparado, no coito, proveniente do fuzil de Abdon no cangaceiro Amoroso,
o "matraquear" das armas das volantes foram intensos e de todos os
lados possíveis e imagináveis, afinal como saber o "Dono da bala que matou
Virgolino ?"
Entretanto,
teria-se que encontrar um paladino, com nome e sobrenome para que fosse o autor
do disparo, afinal, Lampião era invencível, não poderia morrer simplesmente por
bala perdida, deferida de algum fuzil ou metralhadora de seus algozes, assim
como ocorreu com seu irmão Ezequiel " Ponto fino" Ferreira e até
mesmo com seu cunhado Virgínio Fortunato, o Moderno, quando a morte chegou para
ambos.
Polemicas e
incertezas à parte, uma coisa é certa, tudo que diz respeito a Lampião e Angico
termina em sortilégios, e com o "matador" do Rei do Cangaço não
poderia ser diferente, pois teve uma morte banal, tempos depois em Maceió,
quando encontrava-se aposentado como sargento da polícia deste Estado, e o que
é pior, por um sobrinho sem o braço esquerdo, cuja causa mortis, golpes de
algum tipo de cacete.
Assim, foi o
fim do carrasco de Lampião, para a imprensa é claro. Segue as capas das
revistas e imagens, que trazem matéria sobre a vida e morte de Honorato.
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