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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A RUA DA TESTA DURANTE A HECATOMBE DE 1922


Por Valdir José Nogueira

Na última casa do lado direito da foto (de porta e janela), residência do Sr. Quintino Lino Guimarães, se aquartelou Ioiô Maroto, dirigindo o tiroteio como responsável direto por toda hecatombe ocorrida em Belmonte em 20 de outubro de 1922. Debaixo de fogo mortífero, as entradas e saídas da casa do coronel Gonzaga, estratégia pessoalmente presidida por Ioiô Maroto, que da casa de Quintino Guimarães vigiava e mantinha a ação dos comparsas em número de vinte ou trinta do seu lado, o restante da quadrilha, se propôs a entrada forçada da residência do dito coronel pela parte dos fundos. Durante o assalto, a família do coronel Gonzaga, sua mulher e filhos, assim como o telegrafista Demétrio, nada sofreram fisicamente. O cangaceiro Cajueiro, recebeu de Ioiô Maroto a incumbência de poupá-los e assim foram segregados a um quarto, a que se juntou depois o mesmo Demétrio, conduzido pelos bandidos, quando o reconheceram.

Do lado esquerdo da foto vê-se o velho Açougue (hoje ag. do Banco do Brasil), local que também foi tomado pelos cangaceiros durante o tiroteio.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1944486865611033&set=a.144216698971401.27783.100001492156199&type=3&theater&ifg=1

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