Por Valdir José Nogueira
Na última casa do lado direito da
foto (de porta e janela), residência do Sr. Quintino Lino Guimarães, se
aquartelou Ioiô Maroto, dirigindo o tiroteio como responsável direto por
toda hecatombe ocorrida em Belmonte em 20 de outubro de 1922. Debaixo de fogo
mortífero, as entradas e saídas da casa do coronel Gonzaga, estratégia
pessoalmente presidida por Ioiô Maroto, que da casa de Quintino Guimarães
vigiava e mantinha a ação dos comparsas em número de vinte ou trinta do seu
lado, o restante da quadrilha, se propôs a entrada forçada da residência do
dito coronel pela parte dos fundos. Durante o assalto, a família do coronel
Gonzaga, sua mulher e filhos, assim como o telegrafista Demétrio, nada sofreram
fisicamente. O cangaceiro Cajueiro, recebeu de Ioiô Maroto a incumbência de
poupá-los e assim foram segregados a um quarto, a que se juntou depois o mesmo
Demétrio, conduzido pelos bandidos, quando o reconheceram.
Do lado esquerdo da foto vê-se o velho Açougue (hoje ag. do Banco do Brasil),
local que também foi tomado pelos cangaceiros durante o tiroteio.
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