Por José Mendes Pereira
Continuando a
nossa história que ficamos na parte IV, sendo que a família dos Marinhos estava
marcada, assim prometeu o famoso e arrogante sargento Deluz.
O José Maria
Valadão que também era genro do fazendeiro João Marinho, tendo ele casado com
uma das suas filhas de nome Mariinha, é um rapaz descente, jovial e bom amigo.
Mas era um homem que não tinha medo de nada e nem era covarde.
Aquela
exigência do sargento Deluz que queria que o Valadão desse uma surra na esposa
não encaixou bem na cuca do Valadão. A resposta do Valadão veio o mais rápido
possível dizendo ele que o Deluz parecia ter enlouquecido, porque em toda sua
vida de casado, jamais levantou o braço para sua esposa, imagine, surrá-la. E
ele não ficasse pensando que iria bater na sua esposa só porque ele estava
mandando. Dada a resposta Valadão se mandou em busca de casa. Como não pôde
convencer para surrar a sua esposa Deluz dizia por aonde chegava que iria matar
todos lá do Brejo. Um, era o sogro João Marinho, o Jonas Marinho seu cunhado, a
sogra Maria Gomes, e entre os marcados para morrer também estava o Valadão.
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Aquele sujeito
metido à valente iria saber quem era o sargento Deluz, dizia o delegado na
bodega de um senhor chamado Mestre Cícero. O sargento Deluz e a esposa Dalva
mesmo morando na mesma casa estavam separados sexualmente.
O inesperado
aconteceu. Havia chegado de Pernambuco uma notícia ruim que a mãe e um irmão do
sargento Deluz haviam falecido em um acidente automobilístico. O Delegado
enlouqueceu e fez promessa que iria encontrar o responsável pela morte dos seus
entes queridos, e o matará sem nenhuma compaixão. Os quatro lá do Brejo os seus
nomes já estavam registrados em sua caderneta do cérebro.
O sargento
Deluz nem sabia que as suas palavras desaforadas e além do mais destorcidas
poderiam chegar aos ouvidos do sogro, cunhados e concunhado. O sogro o João
Marinho não mais suportava com tanta ameaça feita pelo sargento Deluz, e agora
a solução seria tomar uma decisão e acabar de uma vez por toda com aquele
suplício. E a só tinha uma solução, o sargento Deluz teria que morrer, caso
contrário quem seriam dizimados eram eles lá do Brejo.
E como ficariam
Dalva sua esposa e as suas filhas? O patriarca João Marinho tinha certeza que
elas três iriam sofrer muito, mas não pelas mãos daquele infeliz que de momento
a momento tentava desrespeitar um deles. Nenhuma morreria por falta de alimento.
Tinha muito para lhes dar, e Deus não deixaria faltar nada. O Deluz irá viajar
para cumprir o que prometera. Matar o responsável pela morte da sua mãe e irmão.
Continuarei
amanhã que será: A morte do sargento Deluz – Parte Final.
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