Por José Mendes Pereira
Como pai, filhos e genro combinaram assassinar o sargento Deluz por último, era só esperar a grande oportunidade. Quem iria vigia o militar quando chegasse da empreitada para matar o assassino da sua mãe e irmão? Seria o Jonas Marinho que ficaria de olho nele, acompanhando todos os seus passos assim que chegasse da missão prometida. O executor seria o João Maria Valadão homem destemido ao estremo.
Como nós sabemos que o Deluz iria viajar para Pernambuco na finalidade de executar o assassino da sua mãe e irmão e segundo ele, quando retornasse para Sergipe viria consigo um irmão tido como um grande e sanguinário pistoleiro, para chacinar aquela gente do Brejo, que eram os familiares da sua esposa Dalva, isto é João Marinho, Maria Gomes esposa deste, Jonas e o João Maria Valadão.
O mano do Deluz que segundo o sargento Deluz era pistoleiro de boa marca chamava-se Otávio, e este talvez não viria só, com ele, chegaria em Sergipe mais uns pistoleiros. Estes eram os comentários que desfilavam em bares, bodegas naquela região do rio São Francisco. Finalmente a data chegou. O sargento Deluz sairia da sua fazenda Araticum pela manhã cedo, e de lá, até o rio São Francisco rumo Pernambuco, em busca do local da sua missão, que teria que cumprir, vingar a morte dos seus entes queridos.
Como nós sabemos que o Deluz iria viajar para Pernambuco na finalidade de executar o assassino da sua mãe e irmão e segundo ele, quando retornasse para Sergipe viria consigo um irmão tido como um grande e sanguinário pistoleiro, para chacinar aquela gente do Brejo, que eram os familiares da sua esposa Dalva, isto é João Marinho, Maria Gomes esposa deste, Jonas e o João Maria Valadão.
O mano do Deluz que segundo o sargento Deluz era pistoleiro de boa marca chamava-se Otávio, e este talvez não viria só, com ele, chegaria em Sergipe mais uns pistoleiros. Estes eram os comentários que desfilavam em bares, bodegas naquela região do rio São Francisco. Finalmente a data chegou. O sargento Deluz sairia da sua fazenda Araticum pela manhã cedo, e de lá, até o rio São Francisco rumo Pernambuco, em busca do local da sua missão, que teria que cumprir, vingar a morte dos seus entes queridos.
Diz Alcino Alves Costa que esta taperinha e esta cruz estão esquecidas, mas são elas quem marcam onde foi assassinado o corajoso e vingativo Amâncio Ferreira da Silva o Deluz no dia 30 de setembro de 1952.
O dia vem chegando devagar e os primeiros raios solares
foram estendidos sobre o solo terrestre. Nesse dia era uma terça-feira do dia
30 de setembro de 1952. O sargento estava se preparando para a viagem. Seu
animal terminou de comer a ração, mas já estava selado. Ao seu lado, estava o seu cunhado
Rosalvo Marinho, o único que ainda se relacionava com ele, e que ficaria para
cuidar da sua fazenda enquanto ele retornasse de Pernambuco.
Minhas inquietações:
"Este
Rosalvo Marinho foi aquele que havia amparado em sua casa o Manoel Pereira de
Azevedo o famoso e perverso cangaceiro Juriti, e ele findou sendo preso e
assado em uma coivara na localidade chamada Roça da Velhinha, nas proximidades
da fazenda Cuiabá ordenado pelo famoso Deluz.
Fico metido
nas minhas inquietações.
Por que o
Rosalvo Marinho que era filho do João Marinho irmão da Dalva que vinha sofrendo
nas mãos do sargento Deluz mantinha amizade? Somente o Jonas, João Marinho e o
Valadão sentiam tamanhas dores pela Dalva?"
Continuando a nossa história:
O sargento montou em seu cavalo. O seu cachorro quis
segui-lo, mas ele não deixou. Em seguida, cruzou o seu fuzil sobre a sela e deu
partida. Ali bem perto, menos de um quilômetro estavam os homens que tocaiavam o miserável
delegado comandado pelo seu concunhado João Maria Valadão, e assim que o bruto
sargento Deluz colocar a cara na estrada ele vai sentir o peso de uma, duas ou
mais balas no seu corpo.
Os vingativos estão fortemente armados. O Valadão vai
dominar a ação com um 44 (papo amarelo como o chamavam). Os outros estão
abraçados com bacamartes e bem preparados para matar. Todos eles estavam
escondidos em moitas bem enramadas. O infeliz tinha que aparecer por uma curva
da estradinha e mais à frente, um limpo. Os verdugos estão bastante atentos e
não podem falhar. Se não der certo o plano poderão pagar caro mais tarde. Eles
estão bem divididos e com certeza, não falhará. Deluz iria receber o
castigo que merecia, mas diziam que ele tinha o corpo fechado. Ou corpo fechado
ou não o Deluz estava marcado para morrer pelos familiares da sua esposa Dalva.
O infeliz apareceu na estrada. O cavalo trota vagarosamente
como se estive adivinhando algo. Deluz alcançou o limpo e foi neste momento que dois
estampidos estrondam soando forte na imensidão do sertão. O homem que antes era
um valente agora despenca do seu animal. Seu corpo desaba como se fosse um
pesado fardo e se misturou no meio de um rio de sangue escarlate. Quando os seus matadores
viram o corpo percebem que ele já estava muito longe do nosso planeta. Mais uma
vida por vingança se foi.
Assim chegou ao fim a vida de uma autoridade militar Amâncio
Ferreira da Silva o temido, odiado e perverso sargento Deluz, o covarde matador do cangaceiro Juriti.
Informação:
Informação:
Diz à história
que João Marinho foi o mandante, chegando até ser preso; e seu genro João Maria
Valadão, casado com Mariinha, irmã de Dalva, portanto concunhado de Deluz. Afirmaram os estudiosos que O João Maria Valadão que em 2011 ele ainda estava vivo, com seus 96 anos de idade, completados no mês
de dezembro, foi quem tocaiou e matou o célebre militar e delegado que
aterrorizou Canindé e o Sertão do São Francisco. A partir desta data não se tem mais informação, pelo menos nós aqui de Mossoró.
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