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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

ATAQUE À MOSSORÓ

Transcrito por Júnior Maia - Grupo Cangaçologia

Págs. 43 à 50.

LAMPIÃO- O mais terrível dos cangaceiros do sertão nordestino não galgou sucesso ao tentar assaltar Mossoró na tarde de 13 de Junho de 1927.

Chefiando um grupo de 50 comparsas, o audacioso chefe do cangaço recebeu no devido tempo o rechaço que lhe foi imposto pelas armas dos heroicos defensores da cidade, transformada naquele dia em verdadeira praça de guerra.

1927 registrou na história de Mossoró mais uma página de heroísmo, ao oferecer resistência à ameaça daquele cangaceiro que aqui perdeu alguns dos seus melhores companheiros e aqui sentiu começar sua derrocada até ser exterminado em combate, nove anos após, por forças policiais que o perseguiram.

Os primeiros dias de junho daquele ano foram de constante apreensão das nossas autoridades e do povo pela penetração do grupo do célebre bandido em fazendas e vilas do sertão de Pernambuco, Paraíba e localidades fronteiriças do Rio Grande do Norte. O cel. Rodolfo Fernandes, ao tempo prefeito de Mossoró, vinha diariamente recebendo informações telegráficas de várias procedências, dando conta da Marcha empreendida pelo sicário em demanda do nosso estado. Cogitou de preparar a defesa da cidade, sabido do propósito daquele em atacar Mossoró. As notícias, todavia, na proporção em que eram divulgadas, algumas até contraditórias, deixavam dúvidas quanto aquela intenção, ninguém mesmo podendo prever quando seria o dia em que Mossoró receberia o seu batismo de fogo, enfrentando o poderio guerreiro do audacioso flamulo do crime.

A vida social da cidade não vinha sofrendo solução de continuidade. Tanto é, que, no dia 12 daquele mês, realizava o Humayta Futebol Clube uma das suas elegantes festas dançantes na residência do Sr. Humberto de Aragão Mendes, prédio em que hoje reside a viúva do dr. Lavoisier Maia à praça souza Machado, festa para qual era exigida indumentária Branca, a rigor, para os rapazes, enquanto as senhorinhas se apresentavam com elegantes vestidos azul e branco, e quando melhor se encontrava a festa em seu auge de animação, começaram a circular as notícias alarmantes. Lampião atacou a vila de São Sebastião( hoje governador Dix-Sept Rosado), incendiando um vagão com algodão e depredando a estação ferroviária. O povo fugiu de suas residências, refugiando-se em sítios é matas distantes. Estas e outras notícias haviam sido transmitidas pelo chefe da estação daquela vila, Sr. Aristides de Freitas, que conseguiu fugir em um "troley" nos instantes em que o bando sinistro penetrava na Vila.

Alguns dos participantes do imponente baile, inclusive os diretores daquele clube recreativo, procuraram dissuadir os alarmes, enquanto pais de famílias já se mobilizaram em busca de suas filhas para a retirada da cidade. O apito da locomotiva da rede ferroviária suplantava o pânico dos mossoroense. Os trens começaram a se movimentar, conduzindo famílias e quantos quisessem fugir de Mossoró para Areia Branca. Durante toda noite e manhã seguinte o movimento da ferrovia foi interrupto. Nada menos que quinze comboios idealizaram sobre os trilhos entre Mossoró e porto franco. Daí, muitos conseguiram refúgio em navios que estavam ancorados fora da Barra. A cidade de Areia Branca triplicou sua população pelos refugiados de Mossoró que ali aportaram, inclusive parturientes ate ali transportadas em macas, como a madame Genipo Fernandes e Bonifácio da costa Queiroz.

Dia 13 de junho. Os que ficaram na cidade tomaram posição em trincheiras improvisadas: torre da matriz, Colégio Santa luzia, telégrafo nacional( praça da matriz), estação da estrada de ferro, residência do prefeito Rodolfo Fernandes( atual residência do senador Duarte Filho) , torre da igreja de São Vicente, fachada do prédio de M . F do monte & cia( atual delegacia de Polícia) boeira da rua do comércio e beira do rio( atuais ruas Alfredo Fernandes é cunha da Mota), prédio de Francisco Marcelino & cia.

Os instantes que se anteciparam à hora do ataque foram cobertos pela troca de bilhetes do Sr António Gurgel, feito PRISIONEIRO de Lampião, ao seu genro Sr. Jaime Guedes gerente da agência do Banco do Brasil e do próprio chefe dos bandidos ao prefeito Rodolfo Fernandes pedindo 400 contos para não atacar Mossoró e a resposta do chefe do executivo dizendo que não mandava o dinheiro. A cidade tinha. Mas que ele, Lampião, viesse buscar, certo de que Mossoró estava pronta para resistir às ameaças, pelas armas.

Precisamente às 4 horas da tarde começou o tiroteio sob a precipitação de uma neblina que molhava a cidade. O grupo de cangaceiros vinha pela linha férrea desde o Alto da Conceição, atirando em direção à cidade, enquanto as trincheiras que o divisavam, respondiam valentemente. Lampião entrou com um grupo no prédio União de Artistas fazendo cerrado tiroteio contra a trincheira da estrada de ferro, onde estavam Saboinha, Joaquim Borges, Santiago de Freitas e muitos outros, enquanto outro grupo chefiado por Sabino, lugar tenente de Lampião e de que faziam parte Jararaca, colchete é vários bandidos, passaram a guerrear nas imediações da residência do prefeito Rodolfo Fernandes, na avenida Alberto Maranhão. Esse grupo ficou na mira dos fuzis dos que estavam na torre da igreja de São Vicente, de onde partiram os projéteis que mataram colchete com profundo e contundente ferimento sobre o olho esquerdo, arrancando- lhe parte do cérebro, isto na esquina da residência do Sr. António Ferreira Neo, e feriram gravemente o seu companheiro Jararaca com um tiro no peito, alcançando o pulmão, quando este procurava " desarvorar" aquele seu colega morto, abrindo- lhe a camisa e retirando do mesmo a arma e seus pertences. Jararaca foi ainda atingido por uma segunda bala que se alojou em uma de suas pernas.

Jararaca, de luzidio punhal na mão, quis romper a fuzilaria que vinha do parapeito da residência do prefeito Rodolfo Fernandes, procurando transpor os fardos de algodão colocados defronte aquela residência, para uma luta corpo a corpo. Não conseguiu e ja de regresso desse fracasso foi atingido mortalmente.

Na outra frente, a luta continuava incessante. Cornélio mendes e João Fernandes de Queiroz, dois jovens da sociedade mossoroense, dispunham apenas de armas curtas. Estavam na trincheira do telégrafo quando se empenharam da fuzilaria vinda da estação ferroviária. Saíram de encontro ao grupo atacante defronte a União de Artistas.um dos cangaceiros os alvejou, tendo o projétil passado entre ambos que se deram por mortos, caindo ao solo como estratégia para que os bandidos não mais o atacasse.

Um soldado da PM , Eugênio capuxu, entrincheirado na bueira da rua Alfredo Fernandes, esquina com a cunha da Mota, atirou dali contra os cangaceiros da praça são vicente. Um dos atacantes respondeu, indo a bala alcançar o escudo do Banco do Brasil, que tinha sua agência no prédio em que está hoje a loja" bandeirante", na Praça Rodolfo Fernandes, que na época era chamada praça 6 de janeiro.

Ao começar o tiroteio, juntamente com Escossinha ( Augusto da Escócia) é Luís Nunes de Melo, saímos da casa em que estávamos, residência de Tibério Burlamarque, nos paredões, rumo à cadeia. Íamos à procura de armas, o que era difícil. A providência foi melhor conselheira. As balas vindas do prédio da União dos artistas contra a estação ferroviária simulavam contra nossas cabeças, quase nos atingindo resolvemos voltar é esperar as consequências.

Em casa qualquer faca de ponta constituía arma de defesa. Durante toda à noite a detonação de armas em profissão. parecia uma noite de São João vem festejada. As mulheres, minha mãe, tias, irmãs, tudo rezando, enquanto os homens, sem pregar olhos, com luzes apagadas em todo interior da moradia, ficavam esperando pelo que de pior pudesse acontecer. Noite longa vivida no dia do ataque.

Entrementes, Lampião fazia sua retirada em demanda de um acampamento improvisado à uns 4 quilômetros da cidade na estrada rumo ao Ceará, onde estavam prisioneiros, António Gurgel, dona Maria José lopes e outros também levados apressados para a cidade de limoeiro, do vizinho estado nortista, onde entraram sem resistência e até se fotografaram com conhecimento das autoridades que nada fizeram.

Jararaca por sua vez, ferido mortalmente, foi se arrastando na escuridão da noite até galgar a via férrea. Por ela atravessou a ponte existente sobre o rio Mossoró, descansando em uma árvore na margem direita. Na manhã de 14 ainda indecisa a situação da cidade. Um carro guiado pelo comerciante João da Holanda Cavalcanti se aproximou. Vinha das barrocas e dizia o cel. Holanda que ia a cidade para ver a desgraça que os cangaceiros fizeram. Ficamos assim impressionados com a sua coragem, indo assim de encontro ao imprevisto. Um outro automóvel, dessa feita vindo da rua guiado por Vinoca( Francisco fraga) foi se aproximando dizendo:

Os bandidos foram embora. Não aguentaram o peso dos nossos homens. Todo mundo pode ir pra rua. O cel. Rodolfo Fernandes é bicho macho.

Criamos alma nova. As mulheres choravam de alegria. Santo Antônio havia atendido suas preces, diziam.

Tudo porém continuava de prontidão. Ninguém sabia do paradeiro de Lampião. Eu, Escossinha e Francisco Sales Santos Bezerra, nos aproximamos da matriz de Santa Luzia, em cujo patamar estava exposto o corpo de colchete, com parte do crânio esfacelado. Gritaram da trincheira do parapeito do colégio Santa luzia: retirem-se da praça. É perigoso. Vocês podem morrer com um tiro à qualquer hora.

Atravessamos toda a rua. Mercado fechado ninguém na Praça da independência. Ruas Augusto severo e Alberto Maranhão. Na casa do prefeito, apenas algumas sentinelas, sem pregar o olho.

Onde estão os cangaceiros? Perguntou Escossinha e um dos sentinelas respondeu:

Devem estar por detrás da igreja de São Vicente ou então fugiram. Ninguém sabe.

Aventuramo-nos a ir além, circundamos a igreja é de seus fundos, vimos uma casa aberta, na rua, ao seu poente. Fomos devagar e entramos na casa que era de residência do Sr. Joaquim Perdigão Nogueira, genro do prefeito Rodolfo Fernandes, onde os cangaceiros penetraram, quebrando alguns quadros e saqueando. Os familiares haviam saído providencialmente.

Dia seguinte(15) um comerciante do Alto da Conceição, andando pelo outro lado do rio, ouviu uns gemidos vindos de um matagal próximo à ponte ferroviária. Ali chegando se deparou com um cangaceiro ferido que outro não era senão jararaca. Dizem que o tal comerciante teria se apoderado de parte do dinheiro que o bandido conduzia. Verdade ou não, o boato deu o que fazer, pois o comerciante melhorou o seu comércio, tendo inclusive aberto letreiro defronte ao prédio " canto da felicidade".

A policia foi avisada da presença de jararaca, tendo trazido o mesmo para a cadeia da cidade, ficando no salão livre, sentado em uma espreguicosa, dada a gravidade do seu estado de saúde. A curiosidade chegou ao auge. Todos queriam ver o facínora. A policia não permitia. As primeiras pessoas que penetraram na cadeia com essa finalidade: Dr João marcelino de Oliveira, médico para avaliar a gravidade do ferimento, Dr. Lafayete tapioca, engenheiro da ferrovia Mossoró, e EU, na qualidade de repórter.

Antes mesmo de qualquer depoimento em inquérito policial a que responderia, jararaca começou a responder a algumas perguntas que fiz, o que constituiu um dos mais sensacionais furos de reportagem, publicado na edição DE O MOSSOROENSE do dia 19 de junho de 1927, da qual tiramos 5.400 exemplares.

Momentos críticos passamos quando alguns soldados em correria entraram no salão dizendo.

Lampião vem voltando com mais homens. Vai matar todo mundo.

O próprio jararaca notou a intranquilidade em que ficamos é nos confortou com suas palavras:

Os doutores podem ficar tranquilos que estando comigo o capitão respeita.

Mas, na verdade o bando que chegava era o do sargento keler, da polícia paraibana. Nosso susto foi justificado. A volante vestia-se também de cáqui e mescla azul, da mesma maneira, dos cangaceiros fedorentos, de cabelos nos ombros, cansados. Dois irmãos chamavam nossa atenção. Tinham cabelos cumpridos. Diziam não cortar, enquanto lampião não morresse, para vingar a morte de outro seu irmão.

De minha reportagem com jararaca a par de amplo noticiário divulgado pelo O MOSSOROENSE, naquela edição citada, o jornal" Estado de São Paulo" em 30 de julho de 1973 recordando o ataque de Lampião à nossa cidade assim narrou com destaque:

O JORNALISTA ADENTRA A CADEIA E NUM FURO DE REPORTAGEM ENTREVISTA O HUNO DA NOVA ESPÉCIE- num se racional furo de reportagem, o jornalista Lauro da Escócia, filho do dono do jornal O MOSSOROENSE que, no ano passado completou 100 anos, consegue entrar na cadeia pública para entrevistar com absoluta exclusividade o cangaceiro jararaca, ferido em batalha de Mossoró, a cidade invicta. Jararaca sentado numa preguiçosa, com um buraco de bala no peito é outro na perna, recebeu muito bem o repórter, estava divertido, sorridente. O resultado dessa sensacional entrevista ocupou parte da primeira página de O MOSSOROENSE,n.844.

Ano XXVI edição de 19 de julho de 1927. Manchete: HUNOS DA NOVA ESPÉCIE. sub manchete. O famigerado lampião e seu grupo de asseclas atacam Mossoró. Chamadas que deveriam ser lidas ao som de marchas militares: A heroica defesa da cidade. É morto o bandido colchete é gravemente ferido o lombrosiano jararaca!

Hoje, Lauro da Escócia, agora dono do jornal, discorda pelo menos da qualificação de lombrosiano para jararaca.

Não, nada, sujeito simpático. Ele começou me dizendo que se chamava José leite e nasceu no dia 5 de maio, em Buíque, Pernambuco. Sujeito moreno, muito moreno, mas andava com lampião há um ano e alguns meses. Ele tinha um fuzil Máuser é cartucheiras de duas camadas, mais 560 mil reis no bolso e uma caixinha com obras de ouro no valor de 1 conto de reis. Disse que o ataque à Mossoró fora idealizado por Massilon leite e que lampião relatou um pouco, por causa da história das duas igrejas. Que quando lampião chegou em Mossoró, não gostou nada, nada, daquela igreja de bunda redonda( de onde estavam partindo os tiros contra o bando). De repente jararaca começava a rir, diz Lauro da Escócia, e a gente perguntava porque, espantado como um Homem com um buraco de bala no peito ainda conseguia rir. O cangaceiro explicava: eram lembranças divertidas do cangaço. Quando lampião invadiu o casamento de um inimigo, sangrou o noivo na sala da festa, mandou a noiva pro mato com um grupo de cabras é obrigou todos dançarem nus ao som de um xaxado.

Tinha uma velhinha- e o jornalista imitando jararaca, que chorava, chorava, dançando nua. " é a gente chorava era de rir".

O jornalista também quase chora de rir quando se lembra disso.

Mas enfim, jararaca para que Lampião queria tanto dinheiro?

Era para comprar as volantes de Pernambuco.

Voltamos a outros episódios com jararaca a prisão.

Keler não entrou na cadeia. Um seu ordenança, negro, bem alto chegou perto de jararaca, tendo- lhe arrancado do pescoço, num gesto brusco, uma volta de ouro que trazia com a medalha de Santa. Depois cobiçou um anel que o bandido trazia no dedo. jararaca tentou tirar, não conseguindo, ao que o negro foi logo dizendo: coloque a mão aqui. Eu vou cortar o dedo para tirar o anel. É puxou uma faca( facão) ao que o Dr. Marcelino implorou:

Meu senhor não faça isso. Cortar o dedo na minha frente, não. O negro desistiu por certo atento à sensibilidade do doutor.

Jararaca fez um pedido com certa ironia: tragam keler aqui que eu quero dizer quem é cangaceiro.

Disse depois: keler era do nosso bando é a polícia paraibana fez dele um sargento para nós perseguir.

Mesmo ferido, jararaca não escondia o seu riso. O desejo de ainda viver é no momento em que uma linda jovem da nossa sociedade penetrava na sala , atenta a sua curiosidade para ver o bandido, esse pergunta: essa moça é daqui?ao que recebendo a afirmativa, disse: se o capitão( Lampião) soubesse que aqui tinha uma moça tão bonita, teria entrado na cidade..a uma pergunta de D. Marola silva( esposa do sr. Viriato silva, se os vinte e tantos traços que tinham na coronha da sua arma eram anotações de mortes feitas pelo mesmo como dizem, respondeu jararaca.

É tudo mentira, minha senhora, eu nunca matei ninguém. E deu uma boa gargalhada, saindo o vento pelo furo do peito.

Apenas impaciente ficou seguidas horas naquele sofrimento pelo que chegou pedir um canudo de mamão é algumas pimentas malaguetas, dizendo que com isso ficaria bom.

Perguntei-lhe como

Disse: no bando quando alguém recebe ferimento como este ( apontando para o peito) sopra-se malagueta pelo canudo colocado na ferida. Sai toda salmoura do outro lado, arde muito mas a gente fica curado.

Mas, apesar de tudo isso, jararaca vinha aos poucos melhorando e se tivesse sido medicado convenientemente não morreria pelos ferimentos.

O tenente laurentino de Morais tinha ido a Natal de onde voltou na quarta feira seguinte. Esperou pela quinta, quando jararaca seria transportado para Natal.

Alta noite da quinta para a sexta feira levaram jararaca não para Natal, e sim para o cemitério, onde já estava aberta a sua cova.

Disse o bandido: vocês não me levam para Natal. Sei que vou morrer. Vão ver como morre um cangaceiro!

Naquele local foi- lhe dada uma coronha da é uma punhalada mortal. O bandido deu um grande urro é caiu na cova, empurrado.

Os soldados cobriram-lhe o corpo com areia.

Essa ocorrência feita as escondidas, foi guardada com as devidas reservas por alguns dias. Tempos depois o capitão Abdon nunes naquela época comandante da guarnição policial de Mossoró, revelou em depoimento à morte de jararaca, chamado José leite, de 22 anos, natural de Buíque, Pernambuco, hoje sepultado no cemitério da Cidade, sendo motivo de constantes romarias de fiéis que fazem preces e sua intercessão.

Estaria jararaca salvo?

Eis o relato.
LAMPIÃO não conseguiu.
Mossoró não foi defendida por 300.
Cidade pacífica.
Jararaca tripudiou na cadeia.
LAMPIÃO sempre foi guerreiro.
Herói nunca.
Bandido é facínora sim
As volantes também.
Ninguém melhor que outro.
O povo sofreu.

LAMPIÃO amealhou fortuna. Como?

Em um certo episódio em uma pequena cidade, ou vila, saiu após saque de mãos dadas com uma baronesa.

Me admiraria muito da história não há) dele sair ombro a ombro com Rodolfo Fernandes pelo centro de Mossoró.

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