Por José G. Diniz
Sou matuto e esperto
quase não estudei
Aprendi na vida tenho
razoável talento
Sinto falta do saber
e não arrependimento
E com humildade
exponho bem o que sei
Na roça eu nasci e
muitos anos eu morei
E do que deixei lá tenho boa impressão
Sinto a saudade
ferindo o meu coração
Exú berço natal, meu
primeiro endereço
Eu já tentei
esquecer, mas não esqueço
Do que de bom vivi no
meu belo sertão
Lembro o caminho de
itinerário a roça
Uma tarrafa boa para
pescar curimatã
O carneiro a ovelha o
borrego e amarrã
O alpendre da casa a
latada da palhoça
O forro de sanfona
que me tirava da foça
Cacimba do riacho o
carretel do cacimbão
O pote e a panela e
lenha para o fogão
Os familiares por
quem tenho tanto apreço
Eu já tentei
esquecer, mas não esqueço
O que de bom vivi no
meu belo sertão.
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