Por Veridiano Dais Clemente
A carruagem da minha vida
Vai andando aos trancos
Desce e sobe os barrancos
Vai rodando toda torta
Em cada curva emborca
Parecendo a despedida
Mas a danada é atrevida
Quando cai se levanta
São horas e horas tantas
Retorcendo pelo chão
Quando dar último suspiro
Pula feito um esquilo
E batuca seu coração
É bem assim nossa vida
Quando se perde um amor
Nos causa uma grande dor
Mas pode voltar qualquer hora
Vai voltando de mansinho
Feito um fujão passarinho
Que voltou e não foi embora
Poeta VERÍ
Do país de Caruaru-PE
14/04/23 Às 10h09
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