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sábado, 27 de abril de 2024

JARDELINA NÓBREGA, ESPOSA DO CANGACEIRO CHICO PEREIRA

Por Beto Rueda


Chico Pereira foi assassinado na madrugada de vinte e oito de outubro de 1928, na comunidade rural Maniçoba, na atual BR 226, a pouco menos de dez quilômetros de Currais Novos, pela escolta policial que o conduzia de Natal à Comarca de Acari, onde seria submetido a julgamento por um crime que supostamente havia cometido.

Jarda como era conhecida, foi sua namorada aos doze anos, noiva aos treze, esposa aos quatorze e viúva aos dezessete.

Sua vida foi sofrida, sempre conviveu contra as dificuldades e o sentimento de vingança.

Seu pai, esposo, sogro e cunhado foram assassinados. Essas quatro mortes lhe marcaram o passado. Essas três vidas - seus filhos, Raimundo, Dagmar e Francisco - lhe encheram o futuro. Foi filha do alto sertão paraibano, do sertão sem polícia, sem autoridade, sertão do bacamarte e da emboscada. Da vingança erigida em questão de honra e dever de consciência. Sertão dos anos de 1920 a 1930.

REFERÊNCIAS:

NÓBREGA, P. Pereira. Vingança, não: depoimentos sobre Chico Pereira e os cangaceiros do Nordeste. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1960.

SARMENTO, Guerhansberger Tayllow Augusto. Nas redes das memórias: As múltiplas faces do cangaceiro Chico Pereira. Natal: Sebo Vermelho, 2017.

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