Uma música memorável para o forró, seu Januário tocando com seu filho Luiz Gonzaga.
Nas recordações de infância de Luiz Gonzaga, seu pai aparece como um sanfoneiro respeitado das redondezas (Exu / PE). De forma mítica, Januário é apontado como o pioneiro da sanfona nordestina.
Letra:
O Coroné Veremundo
Dança ruim mais invento
Uma dança que o Salgueiro
Cum seu nome batizou
O Balaio de Veremundo
Tem as minhas de autor
Pra você dançá balaio
Tem que ficá balançando
Jogando o corpo pra trás
Cuma quem vai se deitando
Depois imbicá pra frente
E ficá gineteando
O balaio de Veremundo
São dois ramo num só gáio
Duas "arma" num só corpo
Duas cartas no baráio
Quem fala em Veremundo
Tem que falá no balaio
No balaio, o Veremundo
Tem cincoenta ano de ensaio
Vai fazê bôda e ôro
De casado e do balaio
Só pra ver o home dançá
Ôi, nesta festa eu não fáio
Pra essa festa vão os Danta
Os Gonzaga e os Carváio
Alencar num vai fartá
Vai Rumão, e vai Sampaio
Pra dar viva a Veremundo
O inventor desse balaio
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