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domingo, 30 de novembro de 2025

NA ROTA DO CANGAÇO, TURISTAS FAZEM O TRAJETO DA VOLANTE QUE MATOU LAMPIÃO.

 Por Waldson CostaDo G1 AL - O jornalista viajou a convite da Secretaria de Estado do Turismo

Guia conduz grupo de turistas por trilha na caatinga até a Grota de Angico, local onde o bando de Lampião foi emboscado (Foto: Waldson Costa/G1)

Passeio tem navegação de catamarã pelo rio e trilha pela caatinga. Roteiro expõe aos visitantes belezas naturais e históricas do Nordeste.

Na Rota do Cangaço, em Alagoas, a história do bando de Lampião e Maria Bonita é contado por guias vestidos de cangaceiros, que conduzem os visitantes até a Grota de Angico, local que foi ponto do massacre que deu fim ao mais famoso clã de cangaceiros do país.

A reportagem do G1 apresenta um roteiro turístico que começa em Piranhas, cidade histórica de Alagoas tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Segue pela Rota do Cangaço, percorrendo a trilha que a volante militar fez em busca do bando de Lampião e Maria Bonita, até a Grota do Angico, onde parte do grupo foi morto, para depois desvendar parte das belezas dos Cânions do São Francisco e um pouco da arte e dos sabores do Sertão.

O ponto de partida para esta aventura é o cais de Piranhas. Lá, o visitante embarca em um dos catamarãs que seguem em navegação pelas águas do Rio São Francisco até o município de Poço Redondo, em Sergipe. O percurso é feito ao som do típico forró nordestino e das histórias e 'causos' do cangaço relatados pelos guias.

A navegação pelo rio dura em média 30 minutos, tempo suficiente para o visitante contemplar a exuberância do ‘Velho Chico’ e todo o cenário proporcionado pelos morros de paredões rochosos cobertos pela vegetação da caatinga. Entre um trecho e outro, o cotidiano dos ribeirinhos é revelado entre o vai e vem das pequenas embarcações que circulam com famílias ou pescadores que tiram o sustento do rio.

Vestido com roupas do cangaço, Francisco Rodrigues, recebe grupo em receptivo localizado na praia da Forquilha  (Foto: Waldson Costa/G1)Vestido com roupas do cangaço, Francisco Rodrigues, recebe grupo em receptivo localizado na praia da Forquilha (Foto: Waldson Costa/G1)

Duas empresas de turismo receptivo oferecem o passeio em Piranhas. Uma delas é operada pelos familiares de Pedro Durval de Cândido, homem que dava suporte a Lampião na época do cangaço, mas que entregou o clã para a volante alagoana após ser torturado. Historiadores contam que os policiais desconfiaram da grande quantidade de mantimentos comprados em uma mercearia daquele município por Pedro Cândido. Ele foi capturado e forçado a dizer o local onde o bando se escondia.

O percurso até a trilha de Angico é feito ao som do típico forró nordestino e com relatos das histórias e 'causos' do cangaço contados pelos guias.

Após atracar o catamarã na praia da Forquilha, o visitante chega a um local com estrutura rústica, porém agradável, com restaurante e lojinha, que contextualiza o cenário da caatinga. Deste ponto até a Grota de Angico são aproximadamente 700 metros por uma trilha estreita com vegetação bem preservada.

No trajeto, há pontos para descanso e muitos relatos sobre o que ocorreu no dia 27 de julho de 1938, data em que 13 cangaceiros do bando foram emboscados, mortos e decapitados. “Esta trilha que é feita hoje pelos turistas é exatamente a mesma que a volante fez na época para chegar até o bando de Lampião. Mantivemos a originalidade em cada passo do percurso para recontar a história”, diz Francisco Rodrigues, que é sobrinho-neto de Pedro Cândido.

Após a trilha, o visitante permanece no restaurante Angicos onde pode desfrutar do banho no Rio São Francisco e das iguarias bem peculiares do Sertão, como a farofa cangaceira, geleia de xique-xique (cactos), doce de coroa do frade e da bala de doce de leite, conhecida como a ‘bala que matou Lampião’.

Com proposta similar, o Cangaço Eco Parque, que também possui estrutura às margens do São Francisco, tem restaurante, tendas para relaxamento, ampla área livre para apresentações culturais e banho de rio, além do passeio de catamarã e da trilha até a Grota do Angico, em um trajeto mais longo, de aproximadamente 1,5 km, expande o roteiro com uma parada no povoado de Entremontes, distrito de Piranhas.

O sucesso de Entremontes, além do charme dos casarios históricos, se dá por conta da habilidade das mulheres que transformam linhas em bordados de redendê e ponto-cruz. Arte e tradição que chamaram a atenção de estilistas nacionais e internacionais, e que compôs até mesmo o enxoval do Papa Francisco, quando ele esteve no Brasil.

Custos
As duas empresas que operam o passeio, que oferece acessibilidade para crianças, jovens, adultos e até idosos, cobram valor tabelado de R$ 50 por pessoa. No restaurante Angico, o valor inclui a navegação pelo rio, ficando como opcional a trilha, onde é cobrada uma taxa de R$ 5 que é destinada ao guia. No local, que oferece almoço, também opcional, o tempo de permanência é de aproximadamente 3 horas.

Já no restaurante Eco Park, o passeio de barco é estendido até o povoado de Entremontes, com parada de 20 minutos para visitação e compra de artesanato. No receptivo, o almoço também é opcional. Já a trilha até a Grota do Angico, com percurso maior e que não é considerado o trajeto oficial dos livros de história, é gratuita. O tempo de permanência também é de aproximadamente 3 horas.

Grupo segue por trilha na vegetação de caatinga até a Grota de Angico (Foto: Waldson Costa/G1)Grupo segue por trilha na vegetação de caatinga até a Grota do Angico (Foto: Waldson Costa/G1)
Na Grota de Angico grupo ouve explicação de guia sobre as emboscada feita contra o bando de Lampião (Foto: Waldson Costa/G1)Na Grota de Angico, grupo ouve explicação de guia sobre as emboscadas feitas contra o bando de Lampião (Foto: Waldson Costa/G1)
Grota de Angico, local onde o grupo de Lampião foi emboscado, é marcado por uma cruz (Foto: Waldson Costa/G1)Grota de Angico, local onde o grupo de Lampião foi emboscado, é marcado por uma cruz e placa com o nome dos cangaceiros mortos (Foto: Waldson Costa/G1)
Prainha no São Francisco é um dos atrativos dos receptivos para quem deseja relaxar após a trilha  (Foto: Waldson Costa/G1)Prainha no São Francisco é um dos atrativos do Cangaço Eco Park para quem deseja relaxar após a trilha (Foto: Waldson Costa/G1)
Cais do povoado de Entremontes possui uma bela vista para o rio São Francisco (Foto: Waldson Costa/G1)Cais do povoado de Entremontes possui uma bela vista para o rio São Francisco (Foto: Waldson Costa/G1)
Capela é um dos atrativos no trajeto pelo rio até o povoado de Entremontes (Foto: Waldson Costa/G1)Capela é um dos atrativos no trajeto pelo rio até o povoado de Entremontes (Foto: Waldson Costa/G1)tópicos:
  • Alagoas
  • Piranhas
  • Sergipe

    https://g1.globo.com/al/alagoas/arquivo/noticia/2013/09/na-rota-do-cangaco-turistas-fazem-o-trajeto-da-volante-que-matou-lampiao.html

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  • sábado, 29 de novembro de 2025

    TRIO MOSSORÓ EM MOSSORÓ

     

    Foto do acervo de Lindomarcos Faustino.

    VAMOS LÁ! Da esquerda para a direita:

    Betinho Rosado, já falecido, Fafá Rosado, Oséas Carlos André de Almeida Lopes, ´Hermelinda Lopes, já falecida, João Mossoró, já falecido, Ruth Ciarline e Dr. Leonardo.

    Trio Mossoró fazendo uma visita no Palácio da Resistência, com a Prefeita Fafá Rosado, Ruth Ciarlini, Dr. Leonardo e Betinho Rosado - Registro de Cláudio Roberto - 2009.

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    A MORTE DO SARGENTO DELUZ - PARTE I

      Por José Mendes Pereira


    Segundo o escritor Alcino Alves Costa, escreveu em seu Livro, “O Sertão de Lampião”, que o verdadeiro assassino do cangaceiro Juriti, o seu nome de batismo, era Amâncio Ferreira da Silva, famoso caçador de cangaceiros que se têm informações, e era da polícia sergipana. Esta figura era pernambucana, com naturalidade duvidosa, porque, uns afirmavam que ele era lá de São Bento do Una, enquanto outros diziam que o famoso e carrasco policial era da cidade de Gravatá. 

    Ele nasceu no dia 11 de agosto de 1905. Mas o seu nome de batismo sempre ficou esquecido, porque desde criança, era conhecido por Deluz, nome que o fez pessoa importante na região, que sempre esteve prestando os seus serviços à polícia militar e ingressou na força logo muito jovem.

    Com o banditismo tomando de conta dos sertões nordestinos, matando, roubando, destruindo tudo que via pela frente, Deluz recebeu ordem para ir destacar no último porto navegável do baixo São Francisco, o minúsculo lugarejo da família Britto, lá no Canindé do São Francisco.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_Natural_do_Rio_S%C3%A3o_Francisco

    Ali, naquele tempo, o sertão no abandono, a coroa que reinava por lá, era do velho guerreiro, destemido e sanguinário rei do cangaço o Lampião; e o jovem militar seguindo a missão de tantos outros do seu tempo, foi também incumbido para caçar cangaceiros, e iria enfrentar o poder do famoso e perverso Lampião.

    Desde muito cedo que o Deluz demonstrava ser destemido, e com isso, seu nome caiu na boca do povo, como sendo um homem de muita coragem, e que nunca conheceu o significado da palavra medo, mas talvez carregasse consigo a pesada cruz, que era perseguir cangaceiros, homens que não tinham medo de ninguém e nem o que perderem. 

    https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/fim-do-bando-de-lampiao-o-rei-do-cangaco/

    Após a chacina de Angico, um dos seus divertimentos era procurar por todos os lugares ex-cangaceiros que sobraram da “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia”, para matar, assim aconteceu com o ex-facínora Juriti, que soube que ele estava na fazenda Pedra D’água, na casa do seu amigo Rosalvo Marinho, e assim que tomou conhecimento, Deluz e seus capangas foram até lá para engaiolá-lo. Assim que o prenderam, levaram-no para as matas, e lá, ele foi morto dentro de uma língua de fogo.

    O cangaceiro Juriti

    Uma das crueldades e gostosa que achava o Deluz, era tirar ladrão da cadeia de Propriá, e levar o infeliz para o Rio São Francisco e lá, amarrava-o a uma pedra, e o jogava dentro das águas. O tempo foi passando e a sua fama de homem valente foi se espalhando por toda região do São Francisco. As mocinhas quando o via desfilando pelas ruazinhas do arruado ribeirinho, se derretiam em dengos e desejos.

    Diz o escritor Alcino Alves que um descendente dos Garra, e que foi uma das primeiras famílias de Poço Redondo, deixou de morar no arruado de Cupira e China, para fazer companhia a um tio paterno de nome João Grande, morador da pequena povoação de Curituba, sendo esta de um senhor chamado João dos Santos, lugar localizado nas terras do Canindé do São Francisco. O rapaz chamava-se João, e era filho de Hipólito José dos Santos e dona Marinha Cardoso dos Santos, que era chamada carinhosamente de Vevéia. Seus filhos eram: Germiniano, Joaquim, Chiquinho, José (Zé Hipólito), Antonio (Touca), Miguel, Manuel (Naninga), além de João, o João Marinho; tinha ainda as irmãs Isabel (Iaiá), Maria, Antônia Rosa, Júlia Filomena e Francelina, num total de quatorze irmãos descendentes daquela família lá das areias brancas de Poço Redondo.

    O João Marinho dedica a sua vida nas terras de Canindé e parte para um compromisso sério com Maria, uma mocinha da conceituada família dos Gomes daquele pedaço de sertão sofrido. Noivam e se casam. O João Marinho resolveu ir trabalhar em uma das propriedades do coronel Chico Porfírio, na fazenda Brejo. O casal segue as tradições e os costumes da época, filhos e mais filhos foram nascendo. Hortêncio, Jonas, Zé Marinho, Angelina, Maria (Mariinha) Dalva e Santa.

    João Marinho é um homem trabalhador, além dos filhos fazia planos para o futuro. Trabalhava com afinco e com dignidade, e viu os seus planos serem realizados, porque findou comprando a propriedade que morava., e com trabalhos, dedicação e coragem conseguiu fazer no Brejo uma das mais consideradas propriedade no imenso mundão de Canindé do São Francisco. O seu nome ficou respeitado no meio daquela gente como um vitorioso. Com as facilidades que a vida lhe deu dois dos seus irmãos (Chiquinho e Zé Hipólito) muda-se para Canindé, ali se casam. As sorteadas foram duas irmãs a Delfina e Anália.

    O Chiquinho foi trabalhar como vaqueiro na Fazenda Rancho do Vale, de um conceituado Monteiro Santos, e o Zé Hipólito após vender a sua propriedade de nome Pindoba ao tenente João Maria da Serra Negra e faz nova moradia dando o nome de Vertente.

    O João Marinho de Poço Redondo, se tornou o patriarca daquela região. Seus filhos estão crescidos, e tanto os rapazes como as moças são desejados. Namorá-los é o desejo daquela juventude.

    O Deluz começou a paquerar a Dalva e logo ficou apaixonado. O pai da Dalva o João Marinho ao saber do relacionamento da filha com ele não ficou satisfeito. O João era um homem tranquilo, e não desejava aquele homem misturado na sua família, porque ele queria o melhor para sua filha. E geralmente, namoro termina em noivado, e com a continuação, será realizado casamento. E sem muita demora a Dalva casou-se com o temido sargento. Mas Deluz não estava muito satisfeito com o seu cônjuge, e três dias depois, Deluz pôs a Dalva na frente e foi devolvê-la aos pais.

    Uma grande desgraça! O que aconteceu que o sargento Deluz levou a esposa e a entregou aos pais?

    Você saberá amanhã, porque continuarei!

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    SEU GALDINO CONTA A SEU LEODORO QUE FOI CONVIDADO PELO REI DO BAIÃO PARA SER SEU PANDEIRISTA.

    Por José Mendes Pereira

    Assim que seu Leodoro Gusmão terminou as suas obrigações do iniciar do dia, foi até à casa do seu Galdino, ver se ele tinha um pouco de creolina para curar uma bicheira em uma das suas vacas. Bem perto da casa do compadre, viu que ele fazia algo, e aproximando-se, percebeu que estava consertando os loros da sela do seu cavalo. 

    https://oxerecife.com.br/natureza-cacau-onca-preta-pintada-ganha-viagem-de-brasilia-ao-parana-onde-nasceu/

    Como seu Galdino estava de costas e entretido no ofício de reparar os loros, mesmo não brincando com ele, seu Leodoro Gusmão resolveu fazer-lhe um pequeno medo. E ao chegar mais próximo dele, disse com voz firme e com espécie de autoridade:

    - Cuidado a onça, compadre Galdino!

    Seu Galdino deu um enorme pulo para frente. E ao ver o seu Leodoro, reclamou da desastrosa atitude contra à sua pessoa, dizendo-lhe:

    - Mas por que me fez isto, compadre?

    - Fiz apenas uma brincadeirinha com o senhor, compadre Galdino. Não a fiz por maldade...

    - É, mas se eu caio desaprumado? Poderia ter quebrado uma perna, um braço...

    Mas sem muita demora esqueceram-se do ocorrido e seu Galdino puxou um assunto que ainda não tinha conversado com o seu Leodoro Gusmão. E iniciou explicando-lhe de forma clara:

    - Às vezes, a gente perde as oportunidades porque quer. Ontem à noite eu fiquei imaginando, que na minha juventude eu sempre gostei de açoitar “pandeiro” porque eu possuía um. E se eu tivesse aceitado uma proposta que me fizeram, eu hoje seria famoso no Brasil, e quem sabe, no mundo inteiro.

    - Eu não sabia que o senhor tinha sido músico, compadre! - Atalhou seu Leodoro.

    - Não fui músico, mas eu divertia as pessoas com o meu “pandeiro”..., pois sim, aos domingos, juntamente com os meus amigos, nós fazíamos festas no meio de pingas, paneladas, churrascos..., e certo dia, ouvi dizer que o rei do baião, seu Luiz Gonzaga, iria fazer um show na Praça Vigário Antônio Joaquim - em Mossoró, quase em frente à 

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Catedral_de_Santa_Luzia.JPG

    Catedral de Santa Luzia, festa preparada pela Rádio Rural de Mossoró, antigo Programa "A MAIS BELA VOZ". Ao anoitecer, eu me arrumei e partir pra lá. Fiquei lá aguardando o início do show.

    - O show foi pago, compadre Galdino?

    - Compadre Leodoro, se o show era na praça como poderia ser pago?

    - Verdade compadre, eu me enganei, talvez não prestei bem a atenção no que o senhor disse...

    - Deixa pra lá..., vamos continuar continuar a minha história..., e no local em que eu permanecia aguardando o show, os instrumentos musicais do rei estavam bem coladinhos a mim. E eu observava o “pandeiro”. Foi aí que vi o seu Luiz Gonzaga chegando, e parece que ele já tinha observado os meus olhos em direção ao instrumento. E logo ele me fez uma pergunta:

    - Oxente! por que tanto namoro com este “pandeiro”? Pois desde lá de dentro que vejo você de olho nele? Por obséquio, não faz besteira não...

    - Eu gosto muito de açoitar “pandeiro”, seu Luiz Gonzaga!

    - E tu sabes tocar “pandeiro” mesmo, "minino"!?

    - Eu não sou dos melhores, seu Luiz Gonzaga, mas também não sou dos piores.

    Seu Leodoro Gusmão chega dormia com a conversa do seu Galdino. Mas permanecia caladão. Nada a contrariar o compadre.

    - Seu Luiz Gonzaga querendo ver se eu sabia mesmo bater “pandeiro”, pegou-o e me entregou, dizendo:

    - Provas que tu sabes mesmo tocar "pandeiro...!"

    https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2019/08/30/pandeiristas-relembram-jackson-do-pandeiro-e-exaltam-legado-do-artista-na-pb.ghtml

    - Primeiro toquei. Depois eu iniciei fazendo o "pandeiro" rodopiar sobre o meu dedo indicador. Passava-o entre as minhas pernas. Eu o jogava para cima e o aparava na ponta do dedo. Colocava-o sobre o meu queixo, isto com ele em pé. O rei do baião, Luiz Gonzaga ali, só olhando o meu malabarismo com o “pandeiro”. Vendo o que eu fazia com o instrumento, me disse:

    - Oxente! Tu és bom mesmo no “pandeiro”, menino! O meu pandeireiro chegou aqui em Mossoró meio adoentado, com uma disenteria horrível, e tenho certeza que ele não irá aguentar tocar. Tu quer tocar no lugar dele hoje a noite, no momento do show, "minino"?

    - E o senhor acha que um convite deste eu vou rejeitar, seu Luiz Gonzaga?

    - O senhor ficou morto de feliz, em compadre Galdino? - Enfatizou-o seu Leodoro.

    - E com uma proposta desta compadre, quem não fica? Fiquei mais do que feliz! Um convite deste, não é qualquer um que é merecedor, e nem todo dia há esta oportunidade para artista. 

    Festa da Rádio Rural de Mossoró, que contou com show do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, ao lado de Nilton Santana, das Lojas Olindas e uma vencedora de uma bicicleta. https://www.facebook.com/photo/?fbid=324689799632069&set=gm.4736550479761678

    - Passei quase a noite toda tocando pandeiro no show de seu Luiz Gonzaga, na Praça Vigário Antônio Joaquim em Mossoró. Mas não ficou por aí. Quando terminou o show ele me fez a proposta de acompanhá-lo por este Brasil afora. 

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Est%C3%A1tua_de_Dix-Sept_Rosado_na_Pra%C3%A7a_Vig%C3%A1rio_Ant%C3%B4nio_Joaquim,_Mossor%C3%B3_%28RN%29.jpg

    Mas eu o disse que não podia (continuava se Galdino), porque os meus pais já eram velhos, e eu precisava estar sempre presente. Seu Luiz Gonzaga até elogiou por eu não abandonar os velhos meus pais, com as seguintes palavras: -"Filho que sabe bem o que significam pais, jamais os abandonará". 

    - Sabe o que é que quer dizer isto, compadre Galdino? Não responda. Eu mesmo respondo. É talento e mais nada. - Dizia seu Leodoro Gusmão dando-lhe um pouco de corda.

    - Para mim foi uma honra tocar "Pandeiro" para  o rei do baião. E eu brinco?! 

    - Que compadre mentiroso! fez seu Leodoro consigo mesmo...

    ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

    Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

    As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
     
    Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

    Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

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    sexta-feira, 28 de novembro de 2025

    MINHAS INQUIETAÇÕES, ASSIM DIZIA O ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO ALCINO ALVES COSTA.

     Por José Mendes Pereira - (Crônica 49)

    Resultado de imagem para FOTOS DE CANDEEIRO CANGACEIRO

    Em um material que eu li ou em um vídeo, não tenho muita lembrança, e que no momento não disponho da fonte, mas que eu não estou criando este fato, e não tenho segurança em afirmar que foi em um documento (Vídeo ou escrito) do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro afirma que Maria Bonita chegou a ter ciúmes da amizade dele com Lampião. Mas o Candeeiro não explica o motivo dos ciúmes.

    Colorizada pelo saudoso pesquisador do cangaço Rubens Antônio

    Aí ficam as perguntas:

    - Qual teria sido o motivo que despertou ciúmes de Maria Bonita sobre a amizade dos citados?

    - Será que o facínora Candeeiro sabia envolvimento amoroso de Lampião com alguma mulher, durante o tempo em que ele esteve nas terras sergipanas, e o cangaceiro achou melhor esconder de Maria Bonita, para não causar desavença entre o casal de cangaceiros? É possível que tenha sido isso.

    - Ou apenas a rainha do cangaço Maria Bonita, suspeitava traição do rei com alguma de suas comandadas, assim como a Maria do cangaceiro Pancada, que segundo o cangaceiro Balão, tinha fogo para dar e vender. Lembre-se que o Balão não usou estas palavras, mas tem sentido como eu estou dizendo.

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