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terça-feira, 15 de outubro de 2019

LAMPIÃO NA CAPELA E O CANTADOR DA FEIRA


Por Raul Meneleu

Em minhas pesquisas a respeito da Revolução de 1930, em Sergipe, deparei com fatos que chamaram-me atenção, que foi a posse do Tenente Eronides de Carvalho, como Interventor, que se deu em 17 de outubro do referido ano e a tentativa malograda de Lampião invadir a cidade de Capela em Sergipe nos mesmos dias, aproveitando que na cidade não tinha soldados, que foram chamados a Aracaju, pelo Governador Manuel Dantas, que foi deposto.

Juntando os fatos históricos em consultas a arquivos nacionais, livros, artigos particulares e também por escritos de minha safra, sobre tal revolução, achei por bem focar e escrever sobre uma caso específico onde estou contestando parte da história envolvendo Eronides de Carvalho e Lampião.

Livro Ebook que pode ser lido em 30 minutos pois deixei-o com letras entre 20 e 22 de corpo o que torna fácil a leitura e não precisa nem de óculos.

Trago também o Cantador de feira, repentista, Manuel Serafim da Rocha, vulgo Manuel Pitombeiro, que andava por Capela alguns dias depois do ataque de Lampião, tomando conhecimento das ocorrências, da resistência de uns e das correrias de outros, logo, improvisando, espalhava as estrofes humoristicas, de verdadeiro valor histórico, que está registrado no livro HISTÓRIA DE SERGIPE (1575-1930) de J. P. Wynne.

Aproveitando, encontrei o ALMANAK LAEMMERT de 1929 que traz o histórico Comercial, Industrial, Agrícola, Profissional e Administrativo dos municípios de Sergipe.

A capa é uma pintura em azulejos feita pela saudosa historiadora Rosa Faria, a quem faço homenagem. Tive o prazer e privilégio de conhece-la em vida e visitar seu museu próximo à Catedral.

Hoje o Museu de Arte e História Rosa Faria compõe uma das salas do Memorial de Sergipe. Foi criado em 1968 pela professora, pesquisadora e artista plástica Rosa Faria, em sua própria residência, funcionando inicialmente como “Galeria Rosa Faria”, e passou a ficar sob responsabilidade da Universidade Tiradentes (Unit) em 1997, ano de falecimento da artista. A instituição se comprometeu em proteger e divulgar o acervo, fonte de pesquisa de caráter histórico, que contempla desde óleos sobre telas, pintados no início da carreira da artista, até a vitrificação de barro e vitrôs, retratando fatos, locais e personalidades marcantes da história do Brasil e especialmente de Sergipe.

Como ficou pesado (401 MB) não dá para postar no arquivo do Grupo EBOOK CANGAÇO E NORDESTE . Aquele amigo que quiser uma cópia, mande-me mensagem in-box com nome, cidade e endereço de e-mail e terá o livro totalmente gratuito e se ler no celular facilmente.

Forte abraço a todos!


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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