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quarta-feira, 25 de março de 2020

A COLUNA PRESTES E O REI DO CANGAÇO.


Por Beto Rueda

Coluna Prestes, Movimento Tenentista que pretendia

promover uma insurreição contra o governo Arthur Bernardes e o poder das oligarquias, ainda no período da República Velha, entre os anos de 1925-1927.

Foi uma marcha de 25 mil quilômetros, começando pelo Rio Grande do Sul, incorporou no Paraná, a Coluna Paulista, entrou no Paraguai, retornou ao Brasil pelo Mato Grosso, cruzou Goiás, subiu ao Maranhão, entrou no Piauí em direção ao Ceará.

O Estado Maior da Coluna era constituído por Luiz Carlos Prestes, Miguel Costa e Juarez Távora e seus comandados.

Ao entrar no Ceará com estimados 1.500 homens, as autoridades locais se alarmaram; tinha que ser feito alguma coisa para conter aquele movimento de revoltosos.

O Deputado Federal Floro Bartolomeu, designado ao posto pelo então Presidente do Brasil a comandar as tropas federais, por intermédio do Padre Cícero, mesmo contra a vontade deste, convidou Lampião a combater a Coluna Prestes pelos "Batalhões Patrióticos", instituindo com isso a promessa de armamentos e a patente de Capitão a Lampião, Primeiro Tenente a Antônio Ferreira da Silva e Segundo Tenente a Sabino Gomes de Melo.

Lampião, atendendo ao pedido do Padre Cícero, do qual era devoto, foi a Juazeiro do Norte. Chegou no dia 04 de março de 1926 com 49 homens.
Na verdade, por conta do destino e pelo descrédito das patentes e pelas promessas não cumpridas, Lampião e a Coluna Prestes nunca se encontraram.

Fonte: MACIEL, Frederico Bezerra. Lampião, seu tempo e seu reinado. Vol. III. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1986. p. 20.

IRMÃO, José Bezerra Lima. Lampião, a raposa das caatingas.
Salvador: JM gráfica e Editora, 2014.

LUCETTI, Hilário. Histórias do Cangaço. Crato: Gráfica Encaixe Ltda, 2001.

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