Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
Que
abrigo a população terá na sepultura?
Quando
a honra abraça, enquanto o bajular declina
Ai
do triste COVID-19 a quem couber um’alma pura
Caixão
lacrado sem choro e velório é a sina.
A
perfídia do brasão, vira ave de rapina
Enquanto
a baixaria é estrada da aventura
Eis
o presente tão esperado, cloroquina
Tome,
é questão de vida ou morte, criatura.
Ter
ouro é ter fé em Deus, saúde e gosto
A
cura não vem do achismo aparente
Saber
sem ciência é crime disposto.
É
religiosidade sem religião, zelo indigente.
Ao
sábio sem ciência, propina, pena e desgosto
É
como beber sorrindo o sangue do inocente
É
máscara, um ser no coração e outro no rosto.
Ideologia
do calcar aos pés o mérito prepotente.
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