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quinta-feira, 4 de junho de 2020

O QUE PROCURAR?

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Não se pode ensinar ao outro, princípios de valores axiológicos
que não se aprendeu e/ou que não se tem nem para si próprio.
Francisco de Paula Melo Aguiar
O ser humano em toda sua diversidade e ansiedade vivencial,
profissional, familiar, histórica, administrativa, educacional, religiosa,
comportamental, etc., deve resistir para sobreviver, em tese, para enfrentar os
bons e os maus tempos, uma vez que as crises, as pandemias, os empregos e
os desempregos, a educação de si e de sua prole, etc., vai depender direta e
indiretamente dos valores axiológicos escolhidos e eleitos como princípios e/ou
nortes para uma vida inteira. Não apenas para momentos, algo descartável.
Tudo deve estar pautado em princípios escolhidos sem subterfúgios,
com os pés no chão e nada mais.
Dentre os princípios relevantes, se sobressaem:
I. O procurar entender o propósito do ser racional para saber como
entender os propósitos: dos filhos, do patrão, dos pais, das mães, dos
maridos, das esposas, dos professores, do presidente da República, do
governador do Estado, do prefeito, dos representantes no Poder
Legislativo: federal, estadual e municipal; dos representantes do Poder
Judiciário em todos os níveis jurisdicionais, da escola que se tem e da
escola que se queria ter, do tipo de profissional das diversas áreas do
conhecimento e ou saber que se tem e o tipo sonhado, verdadeira utopia
existencial, etc.
II. O procurar conhecer a si, como esposa, esposo, filho, patrão, aluno,
igreja, etc., o convívio social, político, comunitário, a empatia e o valor
axiológico das relações pessoais do ser dentro e fora de sua família, etc;
III. O procurar viver para saber atravessar as diversas épocas da vida
enquanto ser humano: infância, adolescência, idade adulta e a velhice,
em paz e mantendo sempre a visão sobre si, sobre o outro e o mundo
no contexto atual. Aí se precisa de calma, etc.
IV. O procurar sempre desenvolver em si mesmo a inteligência emocional,
tornando-se pais, professores, profissionais liberais ou não, pensantes, 
nunca se deve abrir mão disso em qualquer fase da vida, claro, tudo em
cada tempo e lugar;
V. O procurar sempre manter a posição obvia da visão de mundo, pois,
cada ser humano precisar ter e dar respeito, porque o respeito é
necessário e a felicidade não;
VI. O procurar compreender a diferença existencial entre o ato de controlar
– portanto, controle e intencionalidade – portanto, intenção – uma vez
que todo ser humano, de todos os níveis e/ou classes sociais, de
conhecimentos acadêmicos, culturais, filosóficos, religiosidades, etc.,
inclusive de orientação sexual, empresarial, ideologia política, etc., deve
necessariamente – é uma questão de sobrevivência, ser sempre
intencional em tudo para entender como fazer e/ou projetar para hoje e
para o amanhã – a intencionalidade deve sempre prevalecer sobre os
sonhos presentes e ou futuros;
VII. O procurar lembrar sempre que apesar dos conhecimentos
científicos, a humanidade depende de Deus, porque não é
autossuficiente.
Nunca é tarde para lembrar de que o maior exemplo de Família Sagrada,
é a igreja doméstica que e a única escola da vida de qualquer ser, é a família
onde se nasci, se cria e se vive, uma vez que é sangue do mesmo sangue,
corpo e alma de onde provem e/ou brota o amor divino de dentro para fora de
cada ser e que sem isso, cada ser não sabe nem que existe. A família que não
tem bons exemplos de princípios a oferecer aos seus descendentes não deve
servir de exemplo para ninguém.
A felicidade não vem de graça assim como se presume que venham as
pandemia, como por exemplos: Covid-19 [Coronavírus], zika vírus, dengue,
chikungunya, febre amarela, sarampo, peste negra [Idade Média], etc, uma
vez que somente as famílias [ pais, mães, filhos, etc ] confiantes conseguirão
chegar onde pretenderem chegar.
Na vida quem procura acha o que quer e o que não quer, basta querer
para procurar...

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