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sábado, 6 de junho de 2020

PANDEMIA

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Sepultamento, triste sina...
A de morrer em tempo de Covid-19.
Onde tudo se termina.
Porque só a família se locomove.

Deus da Justiça e dos humilhados.
Por que a humanidade paga com a vida?
Sem ter cometido pecados.
É da natureza ou do laboratório de intriga?

É o eu verme.
Que vira pó...
É o fim do cerne.
Do rico, do pobre e do arigó.

Sentença sem apelação.
A qualquer hora da noite ou dia...
Sem choro, velório e oração.
É o presente letal da pandemia.

https://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/6937324

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