Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
Trinta
dias ou mais de folga!...
Viver
sem trabalho, que agonia
O
covid-19 é juiz sem toga
É
quarentena sem férias todo dia.
Para
quem vive da labuta!...
Do
trabalho constante noite e dia
É
silêncio sepulcral do fim da luta
O
hormônio da impaciência amplia.
O
silêncio sem trabalho é egoísta
É
como viver sem governo?...
Usa
a pandemia e pousa de artista
E
o estomago vazio fica a ermo.
A
quarentena tem alma de donzela
E
de como viver o governo?...
Sem
disparar um tiro na cancela
É
o calvário da vida a termo.
O
trabalhador parado vive a ânsia...
E
o coronavírus dita à sentença da ação
Enquanto
a justiça vive de instância
E
o erário estatal distribui alimentação.
Cada
discurso é uma fala...
Que
muda com o protocolo do dia
E
o povo faminto ouve e cala
Do
criar e resolver crise, é a histeria.
É
sofrimento para o desempregado...
Como
a paixão de Cristo sem o santo ofício
Diante
do calvário da fila para salvar o bocado
Enquanto
o CPF é a cruz para receber o beneficio.
https://www.recantodasletras.com.br/poesiassurrealistas/6911530
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