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terça-feira, 30 de março de 2021

ADOLFO ROSA MEIA NOITE, O TERROR DO PAJEÚ

 Por In Memórias

Adolfo Rosa Meia Noite nasceu em 1840 em Afogados da Ingazeira e descendia de nobres ingleses. Mas, ao contrário de um tio rico e poderoso , seus pais eram pobres. Por isso não foi aceito pela família do tio ao tentar namorar uma prima, filha do tio rico.

O tio, ao tomar conhecimento das pretensões do sobrinho de namorar uma de suas filhas, determinou ao Padre Quaresma, delegado de Afogados da Ingazeira, onde moravam, que prendesse o sobrinho e o afastasse da filha.

Como bom subordinado, o delegado prendeu Adolfo e, como não havia cadeia na vila, o amarrou num troco de árvore, onde permaneceu durante 15 dias.

A justificativa para a prisão foi a de que Adolfo roubara um cavalo.

Adolfo conseguiu se soltar da “prisão” e, juntando os irmãos, os já cangaceiros Nobelino e Manoel, formou um bando para se vingar do tio e do delegado.

E começou matando o Padre Quaresma, que de padre nada tinha além do nome.

O tio fugiu para não morrer. E Adolfo tirou o Adolfo do nome e passou a ser apenas o Meia Noite terror das Ingazeiras e do Pajeú, responsável por dezenas de assassinatos, roubos e saques.

Como chefe de bando, Adolfo Meia-noite chegou a comandar 10 cangaceiros, entre eles: “Oiticica” que era seu parente, “Manoel do Gado” que era antigo marchante da localidade e “Almeida” que era natural da Serra da Colônia pertencente a freguesia de Afogados da Ingazeira.

Seus crimes o fizeram famoso, mas também o transformaram no bandido mais procurado do Pajeú.

Fugiu para a Paraíba e terminou morrendo em confronto com a Polícia na cidade de Malta, no alto sertão.

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