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sábado, 30 de novembro de 2024

BARONESA DE ÁGUA BRANCA EM ALAGOAS - BRASIL.

 Por Franciclaudio Elvis

A Baronesa de Água Branca foi Joana Vieira Sandes (1830-1923), que nasceu e faleceu na cidade de Água Branca, em Alagoas. Ela foi casada com o Barão Joaquim Antônio de Siqueira Torres, e tiveram pelo menos 10 filhos. Joana Vieira Sandes foi vítima de um assalto à sua residência em 1922, por um grupo de cangaceiros liderado por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. 

O prejuízo foi estimado em cem contos de réis, o que equivale a vinte automóveis novos. Joana Vieira Sandes e o Barão Joaquim Antônio de Siqueira Torres estão enterrados na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Água Branca, juntamente com o filho padre Cícero Joaquim de Siqueira Torres e outros familiares.

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LIVRO

 Por Silas Cabral de Lima Filho

Chegou o meu livro autografado do Oleone sobre Antonio Conselheiro.

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"

 

Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão
Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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POETAS JUNTOS.

Por Cícero Aguiar Ferreira

Aqui no QUIOSQUE DA POESIA em Salgueiro com o conterrâneo DR ERNANDO DE CARVALHO, grande cordelista de São José do Belmonte-PE, autor da obra "A TRAGÉDIA QUE VIROU FESTA", uma obra muito importante sobre a história da Pedra do Reino.

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VENDA - LIVROS

 Por Robério Santos

Gente, para nossa alegria, estamos iniciando a pré-venda do livro O Conselheiro a partir de hoje. Estou muito feliz, pois ele já está sendo impresso. Agradeço a todos os colaboradores e tenho certeza de que faremos história com este trabalho. 

Quer garantir o seu? Diga: EU QUERO!

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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

AMIGOS CANGACEIRÓLOGOS

 João de Sousa Lima

Com o professor Juracy Marques e o mestre Antônio Amaury Corrêa de Araújo, de saudosa memória.

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RÉQUIEM PARA LAMPIÃO.

 Bastidores de um dos melhores documentários sobre o Rei do Cangaço


Cineasta Maurice Capovilla
Uma medida da liberdade que tínhamos no Globo Repórter foi a experiência de mistura de linguagens proposta, em 1975, por O último dia de Lampião. O projeto, que considero um dos meus melhores trabalhos para a TV, partiu de uma vasta, mas dispersiva pesquisa de Amaury Araújo sobre o fenômeno do cangaço.

O que mais me interessou foi a indicação de testemunhas ainda vivas dos dias finais de Lampião no esconderijo de Angicos, em Sergipe, onde parte do bando foi dizimado. Não se tratava de ouvir dizer, mas de encontrar remanescentes capazes de falar diretamente para a câmera.

Escolhido o episódio da morte do mito, ocorreu-me a ideia de não apenas fazer um documentário baseado na pesquisa e nos depoimentos, mas usar tudo isso como base para uma dramatização dos conflitos daquele dia fatídico. Ainda em São Paulo, encontrei Zé Sereno e sua mulher, Sila. Zé Sereno era o segundo ou terceiro homem na hierarquia do bando, detentor da inteira confiança de Lampião. Entrevistei-o no leito de um hospital. Sila, que era a costureira do bando e havia convivido intimamente com Maria Bonita, não só deu testemunho como também foi contratada para fazer os figurinos do filme. Sila mandou um bilhete para Dadá, a companheira de Corisco, na Bahia, pedindo que ela nos ajudasse com os chapéus, alpercatas e apetrechos de couro, sua especialidade.

Sila
Zé Sereno
A reconstituição deveria ser o mais fiel possível aos acontecimentos. Cruzamos depoimentos para confirmar cada informação. Não apenas entre os cangaceiros, mas até do lado da volante. O único dado assumidamente imaginário é a hesitação do Tenente João Bezerra da Silva, chefe da volante, em matar Lampião.

Eu não tinha depoimento direto a respeito disso, apesar de a pesquisa do Amaury apontá-lo como o coiteiro-mor, vendedor de armas para o próprio Lampião. E ainda havia uma estranha coincidência: ambos teriam nascido no mesmo dia e na mesma hora. Aquela perseguição tinha algo de romanesco – parecia escrita, em vez de acontecida. Com Fernando Peixoto, fui criando o roteiro da reconstituição segundo um cronograma, hora a hora, dos dados reais que apurávamos nas entrevistas.

"Mané" Felix
Procuramos nossos personagens em Salvador (BA), Piranhas, Delmiro Gouveia (sudoeste de Alagoas) e finalmente na região de Angicos, onde concentraríamos as filmagens. Encontramos diversos ex-cangaceiros que foram testemunhas oculares, assim como coiteiros que ajudaram Lampião. Falamos com o telegrafista responsável pela mensagem decisiva da caçada final, com o comerciante que desconfiou da emboscada, com os dois barqueiros transportadores da volante até Piranhas, com o soldado que desfechou o primeiro tiro em Angicos e o que atirou em Maria Bonita. Localizamos o vaqueiro Joca Bernardo, responsável pela denúncia do paradeiro do bando. Ele confessou pela primeira vez a traição, diante da câmera de Walter Carvalho.

Joca Bernardo
Esse Walter Carvalho não é o mesmo fotógrafo dos filmes de Walter Salles e co-diretor de Cazuza – o tempo não pára, mas Walter Carvalho Corrêa, sócio da Blimp e cria de Chick Fowle, o mago das luzes da Vera Cruz. Walter não fez muitos longas, ficou mais na publicidade e nos documentários, mas é um dos grandes fotógrafos brasileiros. Seu trabalho com a câmera na mão pelo terreno pedregoso de Angicos é de excelente qualidade. Angicos é um pedaço de riacho seco que deságua no São Francisco. Lugar inóspito, situado a três horas de caminhada da margem do rio, por dentro da mata. Levamos para lá alguns personagens reais, com o propósito de que indicassem os locais onde tudo aconteceu. Em seguida, rodamos as cenas com os atores.

O telegrafista que comunicou a presença de Lampião.
Os mesmos figurantes faziam cangaceiros e soldados. Para reconstituir o tiroteio, filmávamos o ponto de vista da volante às cinco horas da manhã e o contracampo dos cangaceiros ao cair da tarde. Durante uma semana, dormíamos não mais que três horas por noite, depois de desmontar o equipamento e retornar até nossa base em Piranhas.

Para o elenco, privilegiamos a semelhança física. Emanuel Cavalcanti era o ator perfeito para o papel de Zé Sereno. Bezerra foi interpretado com convicção por um capitão da PM que era primo do personagem real. Heládio Brito, meu ator-talismã nessa época, fez o sargento Aniceto. Lampião, o próprio, não recebeu maior destaque por ser um mito difícil de representar.

Tive receio de pôr em sua boca palavras que comprometessem a plausibilidade. Preferi mostrá-lo sempre de longe, de costas ou de banda, deixando um distanciamento proposital. Achei que isso ajudava na proposta documental do filme. A reunião de relatos e confissões permitiu-nos compreender e mostrar algumas motivações ocultas da opção pelo cangaço. Havia casos de vingança pessoal, ressentimentos e interesses diversos alimentando tanto o grupo de Lampião, como os macacos. Um dos soldados, por exemplo,era parente de sangue de José de Neném, o primeiro marido de Maria Bonita, e certamente estava na volante não somente por mero profissionalismo, mas até em busca de vendeta.

Durval Rosa
A estrutura de narrativas convergentes (cangaceiros X volante) é ainda bem clássica. A narração hoje me parece excessiva, embora então julgássemos necessária para garantir a atenção do telespectador. Mas a combinação de documentário e ficção era bastante nova para a televisão da época. No Globo Repórter, que eu saiba, nenhum programa havia incorporado performance de atores naquela extensão. O tratamento sonoro tampouco era dos mais convencionais.

Ex soldado Abdon
A sequência do clímax, por exemplo, foi filmada a 40 quadros por segundo, para dar maior dramaticidade, e deixamos o som direto distorcido na mesma medida, criando um efeito perturbador. A reza matinal dos cangaceiros, que acaba atuando como elemento de suspense, não foi invenção nossa, correspondia, no entanto, a um hábito diário do bando de Lampião.

Ancorar a reconstituição histórica em dados comprovados não deve ser uma limitação para o cineasta.

Muito pelo contrário, é o que lhe garante a liberdade de experimentar sem o risco de trair seu objeto. Reconstituir, por exemplo, o momento da morte solitária de Getúlio Vargas seria um despropósito. Ninguém sabe sequer como ele empunhou o revólver. Nesses casos, é melhor partir para a dramatização livre, sem qualquer apoio documental. Não aconselho ninguém a reconstituir a devoração do Bispo Sardinha pelos índios caetés...

• O último dia de Lampião (16 mm, Cor, 48 min)
Direção: Maurice Capovilla - Produção: Blimp Film para o Globo Repórter - Supervisão: Carlos Augusto de Oliveira - Roteiro e texto: Capovilla, Fernando Peixoto - Fotografia: Walter Carvalho Corrêa - Montagem: Laércio Silva - Som: Mario Masetti - Produção executiva: Quindó - Pesquisa: Amaury C. Araújo, C. Alberto R. Salles - Guarda roupa: Sila e Dadá - Música: Zé Ferreira, Oliveira Francisco - Narração: Sergio Chapelin - Elenco: Emmanuel Cavalcanti (Sereno), Salma Buzzar (Sila), Eduardo Montagnari (Lampião), Edileuza Conceição (Maria Bonita), Heládio Brito (Aniceto), Luiz Bezerra (Bezerra), Otávio Salles

1ª Fotografia - Acervo pessoal de Maurice Capovilla
Demais imagens do documentário foram inseridas por nós, para ilustrar o artigo.


Capítulo do livro Maurice Capovilla, A imagem crítica.
Autor Carlos Alberto Mattos.
São Paulo, 2006.
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Coleção Aplauso Cinema Brasil

Pescado eAplauso






























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LIVRO

Por João de Sousa Lima

 Saiu a 5ª tiragem da Biografia de Maria Bonita.

O valor já com o frete fica R$ 60,00

Para adquirir: 75-988074138

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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O ROMANCE QUE ESTÁ SENDO ESCRITO

  Clerisvaldo B. Chagas, 28 de novembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.153


Caso você tenha lido a nossa crônica 3. 151, “O Romance Que  Não Foi Escrito”, saiba que houve uma reviravolta na mente do autor. Antes, em Maceió, como estudante, pretendia escrever um romance com epicentro na Laguna Mundaú, retratando o cotidiano de pescadores de sururu e de marisqueiras. A ideia não foi à frente, mas hoje o mesmo desejo surgiu com as lembranças da crônica “O Romance Que Não Foi Escrito”. Releia. Escravo desse desejo, delimitei com a mente o cenário de uma novela ou romance da região do rio Ipanema, onde conheci como crianças todos os personagens ali vividos como: Mário Nambu, Alípio, Zefinha, Antônia, José Quirino, Elias, Zé Limeira, Salvino Sombrinha, Seu Tou, Carrito, Tina prostituta, Zé Alma, Dadinho, Beroaldo Zé Alves, Joaquim e Zé Preto manganheiros, Bento Félix, Maria Lula, Adercina, Júlio Pezunho, Zuza, Nego Tonho, Caçador, Genésio Sapateiro e outros mais.

Iniciei um romance com esses personagens, não completou ainda uma semana e já estou no nono capítulo. Isso fez com atrasasse minhas crônicas geralmente diárias. Calculamos que nesse ritmo poderemos terminar a obra, lá para o dia 15 ou 20 de dezembro, ocasião em que já estarei, se Deus quiser, com 78 anos. Todos estes personagens reais estão sendo resgatados da região delimitada como centro do romance, a região do curral de gado do senhor José Quirino, fundador da rua que levou o seu nome e hoje se chama prof. Enéas. A vizinhança, Perfuratriz, Fomento, Sementeira, Rio Ipanema, Olarias... E ainda com personagens fictícios como protagonistas, para não comprometermos à memória daquela gente com fatos negativos.

A princípio, esse resgate histórico transformado em ficção mista, caso haja interesse das autoridades, poderá ser transformado em novela ou em longa metragem que poderia elevar bem alto o nome da nossa cidade com tema social, econômico e humano tão relevante. E o livro, em havendo patrocínio, seria distribuído gratuitamente aos amantes da cultura santanense, nordestina e brasileira.

A capa do novo romance é surpresa, com motivos do rio Ipanema, até agora somente mostrada aos escritores, Marcello Fausto e José Malta.

Vamos voltar ao computador para escrever o nono capítulo, já está todo na cabeça. Fui.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2024/11/o-romance-que-esta-sendo-escrito.html

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O ROMANCE QUE ESTÁ SENDO ESCRITO

 Clerisvaldo B. Chagas, 28 de novembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.153



 

Caso você tenha lido a nossa crônica 3. 151, “O Romance Que  Não Foi Escrito”, saiba que houve uma reviravolta na mente do autor. Antes, em Maceió, como estudante, pretendia escrever um romance com epicentro na Laguna Mundaú, retratando o cotidiano de pescadores de sururu e de marisqueiras. A ideia não foi à frente, mas hoje o mesmo desejo surgiu com as lembranças da crônica “O Romance Que Não Foi Escrito”. Releia. Escravo desse desejo, delimitei com a mente o cenário de uma novela ou romance da região do rio Ipanema, onde conheci como crianças todos os personagens ali vividos como: Mário Nambu, Alípio, Zefinha, Antônia, José Quirino, Elias, Zé Limeira, Salvino Sombrinha, Seu Tou, Carrito, Tina prostituta, Zé Alma, Dadinho, Beroaldo Zé Alves, Joaquim e Zé Preto manganheiros, Bento Félix, Maria Lula, Adercina, Júlio Pezunho, Zuza, Nego Tonho, Caçador, Genésio Sapateiro e outros mais.

Iniciei um romance com esses personagens, não completou ainda uma semana e já estou no nono capítulo. Isso fez com atrasasse minhas crônicas geralmente diárias. Calculamos que nesse ritmo poderemos terminar a obra, lá para o dia 15 ou 20 de dezembro, ocasião em que já estarei, se Deus quiser, com 78 anos. Todos estes personagens reais estão sendo resgatados da região delimitada como centro do romance, a região do curral de gado do senhor José Quirino, fundador da rua que levou o seu nome e hoje se chama prof. Enéas. A vizinhança, Perfuratriz, Fomento, Sementeira, Rio Ipanema, Olarias... E ainda com personagens fictícios como protagonistas, para não comprometermos à memória daquela gente com fatos negativos.

A princípio, esse resgate histórico transformado em ficção mista, caso haja interesse das autoridades, poderá ser transformado em novela ou em longa metragem que poderia elevar bem alto o nome da nossa cidade com tema social, econômico e humano tão relevante. E o livro, em havendo patrocínio, seria distribuído gratuitamente aos amantes da cultura santanense, nordestina e brasileira.

A capa do novo romance é surpresa, com motivos do rio Ipanema, até agora somente mostrada aos escritores, Marcello Fausto e José Malta.

Vamos voltar ao computador para escrever o nono capítulo, já está todo na cabeça. Fui.

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RASO DA CATARINA - PRIMO DE GATO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=4Lw7P2Dlvxs

Viagem ao Raso da Catarina ano 2000. Nessa viagem encontramos um primo do cangaceiro Gato. Aqui uma pequena parte da excursão.

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LAMPIÃO NO RASO DA CATARINA - BASTIDORES.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=T9CO5uMJ4Co

Nesse vídeo mostramos os bastidores da gravação do documentário que fizemos no Raso da Catarina com João de Sousa Lima e Abdiel Souza Lima. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros

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EAU DE VICHY

Tomislav R. Femenick – Jornalista

No final do século XIX e início do século passado, as fronteiras dos estados brasileiros ainda eram fluídas e indefinidas. Esse fato era relevante em muitos pontos do país, porém um dos lugares em que isso mais se destacava era na linha divisória entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. A contenda se iniciou pela região salineira e logo chegou à chapada do Apodi. Somente para se ter uma ideia da importância da disputa, o grande jurista Rui Barbosa, a Águia de Haia, foi o defensor do nosso Estado. Vencemos.

Nesse cenário houve um outro litigio – esse não declarado. Tratava-se da conquista comercial de toda a região. Os cearenses tinham, principalmente, o porto de Aracati e suas salinas. Nós tínhamos o porto de Areia Branca, as salinas da foz do Rio Mossoró, algodão, couros e peles de animais de todo o oeste potiguar, além de uma incipiente exportação de gipsita (gesso), que faziam o porto de Areia Branca ser o sétimo maior porto brasileiro. No rastro da movimentação portuária, se desenvolveu um comércio importador de produtos elaborados pela incipiente indústria nacional e também importados.

Em Mossoró, três grandes “casas de comércio” dominavam a exportação de produtos nativos e a importação de mercadorias de que a região necessitava: a Casa Mota (de meu bisavô, o Cel. Vicente Ferreira da Mota) e as casas pertencentes a Delfino Freire e ao Capitão Zeta (Manoel Tavares Cavalcante), que abasteciam os vales dos rios Assú, Mossoró e (parte) Jaguaribe. Tragadas pelas incertezas da debacle 1929, pela crise gerada invasão de empresas de Recife, Fortaleza e Natal e pela segunda guerra mundial, as casas de comercio mossoroenses fecharam suas portas. A última foi a Casa Mota, que permaneceu até a morte do Cel. Mota.

Somente o chalé de Delfino Freire, o prédio de sua residência, sobreviveu ao esplendor daquela época. Localizado na Praça da Catedral e com arquitetura francesa, mesmo fechado ele se destaca entre as outras edificações.

Um dia, no início dos anos cinquenta, meu avô (José Rodrigues de Lima, que vivia construindo casas para alugar), me chamou para ir ver o chalé, que ia ser leiloado. Ele não queria o prédio; queria o material de construção que estavam ali armazenados: material elétrico e encanamentos ingleses, ladrilhos franceses, portas de jacarandá e uma escada em caracol. Quando passávamos por essa escada, vimos que em baixo delas haviam algumas caixas de madeira. Curioso como sempre, abri uma delas. Eram apenas garrafas secas de água mineral; porém francesa. Li o rótulo de uma delas: “Eau de Vichy. Magnésienne en plus”. Meu avô comprou o material de construção que lhe interessava e nós voltamos para casa.

O tempo passou e eu não me lembrava mais desse pequeno acontecimento, ocorrido durante um passeio com meu avô. Até que, em meados dos anos 1970, estávamos eu, minha esposa Goreth e meu amigo Lafayete Pondo, professor da Universidade de Lyon, viajando de carro pela França quando paramos na pequena e bela de cidade de Vichy, para almoçar. Imediatamente veio-me à lembrança aquelas garrafas de água mineral importadas pela família de Delfino Freire. Comentei sobre o fato com minha mulher e, sem pestanejar, pedi uma garrafa de água de Vichy e acentuei: ‘Magnésienne en plus’. Meus Deus do Céu. Pense numa coisa ruim. O gosto era uma mistura de Emulsão de Scott, Óleo de Rícino e leite podre. Sem me conter, joguei tudo fora, ali mesmo na calçada do restaurante. Foi o maior perrengue; todo mundo olhando para mim. Fui salvo pela improvisação da minha mulher; pôs a mão na minha testa e fingiu que estava tomando a minha pulsação.

Hoje em dia a Água de Vichy é vendida como produto de toucador; isso é, está catalogado como produto de beleza e de higiene pessoal, indicada para hidratar a pele do rosto e de outras partes do copo e pode custar até R$ 200,00.

Relendo a crônica, notei a grande capacidade do celebro humano. Sai das lutas pela fronteira do Estado, fui bater na França e terminei falando em produtos de toucador.

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IMAGINANDO AS REAIS DIMENSÕES

Por Antônio Corrêa Sobrinho



A Terra, a nossa única casa espacial, é muito pequena quando comparada a muitos dos trilhões de astros que compõem o Universo; porém, ela é extraordinariamente grande diante da vida que traz em sua superfície.
Produzimos mapas da Terra e de suas regiões; atualmente, captamos, do espaço, imagens altamente resolutivas e cada vez mais abrangentes, porém são retratos que nos chegam como sempre haverão de chegar: do tamanho da nossa limitada capacidade de enxergar o planeta e suas partes na sua absoluta dimensão geográfica. Representar didaticamente a sua verdadeira estatura é o que sempre nos caberá. Além disso, só a através da imaginação perceberemos a grandeza do nosso mundo.

Trago abaixo algumas extensões territoriais, em quilômetros quadrados, de diversas regiões, as quais em relação aos 21.938 Km² do estado de Sergipe, o de menor tamanho do Brasil, minha terra natal, onde eu sempre vivi e vivo a percorrer os seus quadrantes, com isso, cada vez mais cheio de noção do seu real tamanho. Daí, ao comparar territorialmente Sergipe com qualquer outra parte da Terra eu tenho imaginado o tamanho real dessas porções geográficas.
No demonstrativo a seguir, vejam quantas vezes as outras partes da Terra são maiores do que Sergipe.
REGIÃO GEOGRÁFICA (PAÍSES, MARES, DESERTOS, FLORESTAS, ESTADOS) ----------------------ÁREA EM KM² ------------------------------Nº DE VEZES MAIOR QUE SERGIPE
RÚSSIA 17.000.000 Km² 779,46 vezes
CANADÁ 9.985.000 455,14
CHINA 8.510.000 437,46
BRASIL 8.510.000 387,91
U.S.A. 9.833.520 448,24
ÍNDIA 3.287.000 149,83
AUSTRÁLIA 7.741.000 352,85
ARGENTINA 2.780.000 126,72
COLÔMBIA 1.142.000 52,05
MAR MEDITERRÂNEO 2.500.000 113,95
OCEANO ATLÂNTICO 106.500.000 4.854
OCEANO PACÍFICO 165.200.000 7.530
OCEANO ÍNDICO 70.560.000 3.216
GROELÂNDIA 2.166.000 98,73
ANTÁRTIDA 14.000.000 638,16
EGITO 1.002.000 45,67
MADAGASCAR 587.041 26,75
MAR VERMELHO 438.000 19,96
MAR CÁSPIO 371.000 16,91
MAR NEGRO 436.402 19,89
MAR TIRRENO 275.000 12,53
POLO ÁRTICO 35.000.000 1.595
ALEMANHA 357.592 16,30
FRANÇA 551.695 25,14
INGLATERRA 130.279 5,93
ITÁLIA 302.073 13,76
PORTUGAL 92.152 4,20
ESPANHA 506.030 23,06
BELGICA 30.688 1,39
NORUEGA 385.207 17,55
FINLÂNDIA 338.462 15,42
ISLÂNDIA 103.000 4,69
MARROCOS 446.550 20,35
ETIÓPIA 1.112.000 50,68
ARÁBIA SAUDITA 2.153.168 98,14
SÍRIA 185.180 8,44
SOMÁLIA 637.657 29,06
CAMARÕES 475.442 21,67
ISLÂNDIA 103.000 4,69
PARAGUAI 406.752 18,54
FLORESTA AMAZÔNICA 6.740.000 307,22
FLORESTA BOREAL 20.000.000 911,66
CALIFORNIA (USA) 423.970 19,32
TEXAS (USA) 695.662 31,71
ALASCA (USA) 1.723.000 78,53
NICARÁGUA 130.373 5,94
ILHA DA NOVA GUINÉ 786.000 35,82
NOVA ZELÂNDIA 268.021 12,21
IÊMEN 550.000 25,07
MARANHÃO 331,983 15,13
PIAUÍ 251.529 11,46
CEARÁ 148.886 6,78
RIO GRANDE DO NORTE 52.797 2,40
PARAÍBA 56.585 2,57
PERNAMBUCO 98.312 4,48
ALAGOAS 27.768 1,26
BAHIA 567.295 25,85
ACRE 152.581 6,95
AMAZONAS 1.571.000 71,61
RORAIMA 224.299 10,22
PARÁ 1.248.000 56,88
AMAPÁ 142.470 6,49
TOCANTINS 277.621 12,65
MINAS GERAIS 586.528 26,73
ESPÍRITO SANTO 46.095 2,10
RIO DE JANEIRO 43.696 1,99
SÃO PAULO 248.219 11,31
PARANÁ 199.315 9,08
SANTA CATARINA 95.346 4,34
RIO GRANDE DO SUL 281.748 12,84
MATO GROSSO DO SUL 357.125 16,27
MATO GROSSO 903.357 41,17
GOIÁS 340.086 15,50
RONDÔNIA 237.576 10,82
HOLANDA 41.528 1,89
SUÉCIA 450.295 20,52
SUÍÇA 41.285 1,88
PAQUISTÃO 796.095 36,28
JAPÃO 377.945 17,22
BANGLADESH 148.460 6,76
FILIPINAS 300.000 13,67
INDONÉSIA 1.905.000 86,83
GRÉCIA 131.957 6,01
ÁFRICA DO SUL 1.220.000 55,61
ANGOLA 1.247.000 56,84
MÉXICO 1.973.000 89,93
MOÇAMBIQUE 801.590 36,53
NEPAL 147.181 6,70
VENEZUELA 916.445 41,77
EQUADOR 283.561 12,92
PERU 1.285.000 58,57
CHILE 756.626 34,48
DESERTO DE SAARA 9.200.000 419,36
DESERTO DE ATACAMA 105.000 4,78
DESERTO KALAHARI 930.000 42,39
DESERTO DE MOJAVE 124.000 5,65
ETIÓPIA 1.112.000 50,68
PANAMÁ 75.517 3,44
CUBA 109.884 5,00
URUGUAI 176.215 8,03
EUROPA 10.530.000 479,98
ÁSIA 44.580.000 2.032
AMÉRICAS 42.550.000 1.939
ÁFRICA 30.370.000 1.384
OCEANIA 8.526.000 388,64
PLANETA TERRA 510.100.000 23.251
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