A organização
social civil, no Brasil, durante o período em que o militarismo chefiava os
poderes administrativos do País, nunca teve vez, até porque os militares temiam
a perder o poder. Toda e qualquer aglomeração era proibida e as poucas que
aconteceram foram exterminadas; numa família se alguém discordasse das normas
ditadas pelos militares, todos pagavam, sem que ninguém pudesse ao menos
contestar.
Os brasileiros
viviam um verdadeiro "inferno". Eram privados do maior bem que o ser
humano tem: a liberdade.
O comunismo
avança o leste europeu, propondo-se a dominar o mundo. No Brasil essa idéia foi
copiada, principalmente por estudantes rebeldes e revoltados com a ditadura militar.
Os estudantes, contrariando as leis militares, tentavam a todo custo
derrubá-los do poder e proclamar a liberdade para o povo brasileiro. Foram o
principal alvo de perseguições movidas pela cúpula de inteligência militar.
Esses "baderneiros da ordem social" como eram chamados pelos
militares, foram taxados de comunistas, como se o comunismo fosse a pior coisa
do mundo. Naquele momento as guerras que estavam acontecendo era justamente
porque países comunistas estavam avançando contra alguns países capitalistas; o
comunismo passou a ter sinônimo de guerra, de sangue e de dor.
Qualquer
manifestação, partindo da população civil, que acontecesse no Brasil,
estrategicamente, os militares diziam estar partindo dos comunistas. E,
qualquer comunista, no Brasil, era tido por assassino, bandido dos mais
perigosos.
Mesmo sendo
difamados, alguns heróis não se renderam; a eles hoje devemos essa democracia.
Foram pessoas que lutaram contra o regime autoritário dos militares, para que
hoje a liberdade prevaleça. Um desses combatentes chamava-se Luiz Carlos
Prestes, considerado "o cavaleiro da esperança", líder do movimento
intitulado Coluna Prestes. Na fuga incansável das perseguições do governo
antipopular e antidemocrático.
https://www.facebook.com/groups/508711929732768
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