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domingo, 30 de outubro de 2011

"CANUDOS..." - PARTE II

Por:  Rubens Antonio
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OSVALDO VINHAS, CUNHADO DE PEDRO WILSON E HONORIO VILA NOVA EM FRENTE ÀS RUINAS DA IGREJA VELHA, TODA DE PEDRA E CAL. VÊEM-SE CLARAMENTE OS SINAIS DAS BALASO CRUZEIRO DA IGREJA VELHA.

ESCAPOU “MILAGROSAMENTE” À FÚRIA DOS BOMBARDEIOS, COM MUITO SINAL DE BALAS DE FUZIL NO MADEIRAME.

O Cruzeiro da Igreja Velha juntamente com o canhão tomada da Terceira Expedição, diante da inundação do velho arraial de Canudos pela construção de uma barragem no Vaza Barris, foram transferidos para a cidade de Nova Canudos onde ainda hoje se encontra.
Nas fotografias seguintes os habitantes da nova aldeia e a pobreza daquilo que sob a liderança do Conselheiro foi o segundo pólo produtor da Bahia.

Na Canudos que ficou o povo para escapar da sede se abastece de água nas cacimbas furadas nas vazantes do rio. Observe-se no meio das mulheres Antonio Villa Nova e por traz o jipe da expedição.
Na próxima foto, Honório Vila Nova e Chiquinhão na cruz gravada no tumulo de António Conselheiro de onde, depois, seu corpo foi desenterrado e degolado. Seu crânio foi enviado a Salvador para estudos “científicos”.
 
Vila Nova e Chiquinhão de chapéu na mão em respeito do seu guia ali enterrado e depois exumado.

VILA NOVA COM HABITANTES DA NOVA CANUDOS

HABITANTES DA NOVA CANUDOS EM 1949

SENHORA HABITANTE DA NOVA CANUDOS EM 1949.
 
Uauá, 1949, Zequinha Maciel Pinto, o guiador do Jipe e Honório Vila Nova em frente ao prédio onde a 1ª. Expedição Comandada Pelo Tenente Pires Ferreira foi surpreendia pelos conselheiristas. Fotografias tomadas da frente e do oitão da casa.

 Monte Santo – A primeira etapa da ascensão.

CRUCIS MANUSCRITO COM A LETRA DE PEDRO WILSON
Colaboradores locais do Dr. Pedro Wilson Mendes


HONÓRIO VILA NOVA - O BOM EX-COMBATENTE QUE MORREU QUASE AOS 105 ANOS DE IDADE, PASSOU A SER A PEÇA MAIS IMPORTANTE PARA QUEM QUISESSE ESTUDAR O ASSUNTO. - A pose dos fotografados induz a sensação de dever cumprido.

A Exposição de Fortaleza tendo o próprio Vila Nova à disposição dos interessados impõe, a escritores de porte como Abelardo Montenegro e Nertan Macedo, se entregarem ao dever de reparar a injustiça que, até então, só se preocupava nas fraquezas do Santo Homem, inclusive de outros sempre “protelando o empreendimento de estudo sério e consciencioso da personalidade misteriosa e complexa”, (2), mas, capaz de se elevar no rol dos pouquíssimos heróis, de fato, da História do Brasil.

1) Trecho de Pedro Alan Mendes Maciel em memória ao tio Pedro Wilson..

(1) Maciel, José. Minhas Idéias Crônicas. Editora Aula. Rio. 1986.

(*) Pedro Wilson Maciel Mendes, intrépido advogado baturiteense, covardemente assassinado, em Fortaleza, a 22 de janeiro de 1952, pelo simples fato de ter colocado, sempre, a força do Direito e suas convicções em prol dos oprimidos e contra as misérias oriundas das desigualdades sociais. Trecho de Pedro Alan Mendes Maciel em memória ao tio Pedro Wilson.

Esse post foi publicado de segunda-feira, 27 de julho de 2009 às 5:09 pm, e arquivado em HISTÓRIA DA CIDADE. Você pode acompanhar os comentários desse post através do feed RSS 2.0. Você pode comentar ou mandar um trackback do seu site pra cá.

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