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terça-feira, 9 de agosto de 2016

DIA DOS PAIS!

Por José Bezerra Lima Irmão

Dia dos Pais? Cuidado: estão de olho no seu bolso... Durante o ano, tem o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, e por aí vai, tem dia pra tudo, e só se ouve compre isso, dê aquilo de presente... Ora, para demonstrar afeto ou gratidão não é preciso dar presente no exato dia determinado pela mídia, como se fosse uma obrigação, um fardo. 

Se você quer mesmo presentear alguém, ofereça-lhe algo que venha engrandecer a pessoa a ser presenteada, dê-lhe algo que a faça lembrar-se de você toda vez que olhar o objeto recebido. E saiba que, ao dar um presente, você, mesmo de forma inconsciente, deixa transparecer o que pensa da pessoa a quem está presenteando: denota se você a considera uma pessoa frívola ou uma pessoa inteligente. 

O melhor presente continua sendo um bom livro: Machado de Assis (Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas...); Jorge Amado (Gabriela Cravo e Canela, Mar Morto, Tenda dos Milagres, Tocaia Grande...); João Ubaldo Ribeiro (Viva o Povo Brasileiro, Sargento Getúlio...); Jô Soares (O Homem que Matou Getúlio Vargas, O Xangô de Baker Street...); José Eduardo Goes (Uma Vida Itinerante); Carlos Magno Andrade Bastos (Um Voo sobre Frei Paulo); Domingos Pascoal (Experimente mudar, A Mudança Começa em Você); Oleone Coelho Fontes (Um Jagunço em Paris); Antônio Francisco de Jesus (Os Tabaréus do Sítio Saracura, Tambores da Terra Vermelha, Os Ferreiros...); Jorge Henrique Vieira Santos (Mutante in Sanidade, Glória Cantada em Versos, A Polidez no Discurso sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola); Prof. Vasko (Busílis – o x da questão); Tinho Santana (Versos Sertanejos); Leunira Batista (O Espelho da Felicidade); Edivan Santtos (Reflexões); Lucas Lamonier (Janelas da Alma); Valduílio Vieira da Rocha (Martirizado pela Solidão). 

Estou falando essas coisas porque também estou vendendo o meu peixe... Sou autor de “Lampião – a Raposa das Caatingas”. Veja bem: seu pai, sua mãe, seu tio, sua tia, seu amor, seu amigo, enfim, qualquer pessoa que tenha algum vínculo com a cultura e a história do sertão nordestino certamente adorará receber neste Natal uma obra que, mais do que a simples história do rei do cangaço, vem sendo considerada pelos estudiosos do tema como sendo uma síntese da história do Nordeste na virada do século XIX até a metade do século XX. 

A história do Nordeste resume-se a esses três personagens: Lampião, Padre Cícero e Antônio Conselheiro. “Lampião – a Raposa das Caatingas” é um livro concebido e realizado com seriedade, deixando de lado as lendas, mitos e invencionices sobre a figura do legendário guerrilheiro do Pajeú. Além da farta bibliografia sobre o cangaço, baseei-me nos jornais da época, entrevistei dezenas de personagens ligadas aos fatos. O livro contém fotos e dezenas de mapas, indicando os lugares onde os fatos ocorreram. 

Indica até as coordenadas geográficas. Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda. Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês. Destaca os principais precursores de Lampião. Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço. 

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. A leitura desse livro, espero eu, fará com que o “dia” do seu pai ou da pessoa presenteada se prolongue por mais tempo, durante o mês, por vários meses, por toda vida, já que a obra tem exatamente 736 páginas. 

Espero assim estar contribuindo para que no seu círculo de amizades se mantenha sempre acesa a chama do interesse pela história e pela cultura do nosso querido Nordeste. 

A melhor forma de demonstrarmos amor à nossa terra é estudando a sua geografia e a sua história. Um fraternal abraço. José Bezerra josebezerra@terra.com.br Vendas presenciais: Livraria Saraiva; Livraria Escariz (Aracaju) Veja, anexa, a capa do livro.

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