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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

RAIMUNDO JACÓ



Raimundo Jacó Mendes Nasceu em 16 de Julho de 1912 no município de Exu, era primo legítimo de Luiz Gonzaga. Apesar da pouca idade, sua inteligência e coragem lhe renderam a experiência que foi reconhecida pelo proprietário do Sítio Lajes, em Serrita, que lhe deu o emprego de vaqueiro, em sua grande fazenda.

Jacó se destacou através de feitos que despertaram a admiração de muitos e a inveja de outros. Entre os invejosos está Miguel Lopes, com quem passou a ter uma rixa.

Narra a lenda que, o dono da fazenda ordenou que Jacó e Miguel Lopes fossem pegar na caatinga uma rês, arisca e estimada, que se afastou do rebanho, a data era 8 de julho de 1954.

Ao fim do dia Miguel Lopes volta à sede da fazenda, sozinho, sem comentar sobre Jacó e a rês. Os outros vaqueiros preocupados, no dia seguinte saíram à procura de Raimundo Jacó e em meio a caatinga encontraram-no morto, ao lado da rês ainda amarrada e o seu fiel cachorro latindo, sem sair de perto. Uma pedra manchada de sangue denunciava a covardia do assassinato.

Miguel Lopes foi incriminado, abriu-se um processo, mas foi arquivado por falta de prova e o crime ficou sem solução, caindo no esquecimento. Tomando conhecimento disso, Luiz Gonzaga protestou com música A Morte do Vaqueiro[1]

O assassinato de Raimundo Jacó deu origem a um evento religioso chamado Missa do Vaqueiro.[2]


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