Por Por
Washington Luiz de Araújo, jornalista
Outro dia,
minha irmã Tania me pediu que enviasse pelo zap uma foto de família constante
num livro. Procurei, revirei nos meus desorganizados guardados e não encontrei
a tal imagem. Depois, lembrei que o livro poderia estar com nossa mãe, Inez,
pois eu o teria deixado com ela desde a época em que meu pai, Luiz, estava
vivo. Sim, estava. Mas encontrei outro exemplar com meu amigo, fotógrafo
Américo Vermelho.
Bom, o tal do
livro é “Iconografia do Cangaço”, organizado por Ricardo Albuquerque. E qual o
interesse de minha família por esta obra? Simples. Meu tio avô, José Delfino,
está numa foto juntamente com dezenas de amigos. Ele fazia parte do bando de
Lampião.
E vejam que
meu tio avô materno está bem na foto, a um “cabra” do Lampião. Ele é o número
três, que está com uma corneta na mão. E teve sorte o cangaceiro Delfino, pois
não perdeu a cabeça como a maioria do bando, inclusive o próprio Lampião.
Minha mãe conta
que seu pai, meu avô Manoel Delfino, foi até o bando certo dia, tirou o irmão
de lá e o escondeu na casa de uns parentes.
Desta forma,
Delfino pôde se casar, ter filhos e filhas, morrer de doença, já velhinho e não
jovem e degolado.
Eta família
arretada e de sorte!
OBS-1: Foto
pescada no Google.
OBS-2 - O
interessante nessa matéria, era que nenhum pesquisador/escritor, sabia qual
teria sido o "FIM' , desse famoso cangaceiro. Agora, está explicado, por
um neto do mesmo/jornalista.
Abs!
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