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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O CANGACEIRO DELFINO


Por Por Washington Luiz de Araújo, jornalista

Outro dia, minha irmã Tania me pediu que enviasse pelo zap uma foto de família constante num livro. Procurei, revirei nos meus desorganizados guardados e não encontrei a tal imagem. Depois, lembrei que o livro poderia estar com nossa mãe, Inez, pois eu o teria deixado com ela desde a época em que meu pai, Luiz, estava vivo. Sim, estava. Mas encontrei outro exemplar com meu amigo, fotógrafo Américo Vermelho.

Bom, o tal do livro é “Iconografia do Cangaço”, organizado por Ricardo Albuquerque. E qual o interesse de minha família por esta obra? Simples. Meu tio avô, José Delfino, está numa foto juntamente com dezenas de amigos. Ele fazia parte do bando de Lampião.

E vejam que meu tio avô materno está bem na foto, a um “cabra” do Lampião. Ele é o número três, que está com uma corneta na mão. E teve sorte o cangaceiro Delfino, pois não perdeu a cabeça como a maioria do bando, inclusive o próprio Lampião.

Minha mãe conta que seu pai, meu avô Manoel Delfino, foi até o bando certo dia, tirou o irmão de lá e o escondeu na casa de uns parentes.

Desta forma, Delfino pôde se casar, ter filhos e filhas, morrer de doença, já velhinho e não jovem e degolado.
Eta família arretada e de sorte!

OBS-1: Foto pescada no Google.

OBS-2 - O interessante nessa matéria, era que nenhum pesquisador/escritor, sabia qual teria sido o "FIM' , desse famoso cangaceiro. Agora, está explicado, por um neto do mesmo/jornalista.

Abs!


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