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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO EM 1936 COM O EXEMPLAR DO JORNAL O GLOBO, LAMPIÃO E SUA INTELECTUALIDADE E MORDOMIAS NO SERTÃO NORDESTINO.

Por: Guilherme Machado
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Virgulino Ferreira da Silva – capitão Lampião, o dito rei do cangaço. Reinou, mandou e governou o sertão nordestino do início de 1920 a 1938. Quase que 20 anos de guerra, fugas e glórias sertão adentro.
Alguns pesquisadores provaram com documentos da época que o rei do cangaço vivia com certas regalias por conta de favores prestados aos coronéis das regiões diversas do nordeste brasileiro, onde Lampião recebia presentes de valores elevados, a exemplos de fuzis e pistolas importadas, de origens européias e outras, iguais a exemplos de bebidas finas.: Como vinhos franceses, Whisky cavalo branco envelhecido em barris de Carvalho, legítimo da Escócia, e até mesmo jóias para a rainha do cangaço. Maria Bonita.
O rei do cangaço lia frequentemente jornais, livros, bíblia, etc. Ver-se na fotografia o capitão com um exemplar do jornal “O Globo”, datado do dia, mês e ano.
O jornal “O Globo” foi fundado em 29 de julho de 1925, no Estado da Guanabara, República Federativa do Brasil.
É muito luxo e prestígio para um bandido como era qualificado por uma sociedade “Digna e honesta”, da época de ouro da moralidade.
ADENDO

A foto acima  mostra Lampião posando diante da câmera fotográfica; talvez, não sei, depois de ter lido algo sobre si, isto é, sobre suas façanhas nas caatingas nordestinas.

Com pose de Juliano Gema, uma mão segurando o jornal, a outra em posição de ataque, como se estivesse segurando o seu maldito revólver. E na boca, um enorme cigarro  sertanejo. A foto mostra que Lampião ainda gozava de grande saúde; forte, e com disposto para enfrentar as volantes que viviam no seu rastro. Lampião morreu, mas nunca se rendeu aos poderosos.

José Mendes Pereira

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