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domingo, 29 de junho de 2014

O radialista Coroné Pereira

Por José Mendes Pereira
Caby e Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba162.htm

Antonio Pereira ou simplesmente o Coroné Pereira, apesar de não mais exercer a função como comunicador, foi um dos maiores radialistas de Mossoró, não só da Rádio Difusora, mas como também na Rádio Tapuyo e Rádio Libertadora. Além disto, foi durante muitos anos operador de filmes no Cine Caiçara de Mossoró. 

Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1969 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Em 1966, no início deste ano, eu comecei a trabalhar na Editora Comercial S/A., empresa que pertencia a um grupo de sócios que era dono de três cinemas em Mossoró, mais a Rádio Difusora, Pereira era controlista da Rádio Difusora. Mas posteriormente ele passou a ser locutor,  e como fazia na emissora um programa sertanejo sempre usando a fala caipira, chegou a atingir uma grande audiência em Mossoró e nas cidades adjacentes.

Edmilson Lucena, Coroné Pereira e Tota – Enchente 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Com o aparecimento do humorista e cantor Coronel Ludugero, que por algumas vezes veio à Mossoró, e fez seus shows no Cine Caiçara, a radialista Alnice Marques, uma comunicadora natalense, que foi locutora da Rádio Difusora de Mossoró por alguns anos, lançou-o como locutor, nomeando-o de Coroné Pereira. 

telescope.blog.uol.com.br

Leia um pouco sobre o humorista e cantor Coronel Ludugero:

"Luiz Jacinto Silva ou Coronel Ludugero, nasceu em 1929 e foi escoteiro aos dez anos de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Fonte do texto e foto:  http://www.forroemvinil.com/coronel-ludugero-manda-brasa - DJ IVAN

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.

http://mendespereira.blogspot.com

O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, Rosa Maria.


Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a ¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.



Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.


Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).



1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anísio, fazendo Zé Beato e Ludugero". - Fonte: http://www.forroemvinil.com

J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Coroné Pereira continua sendo uma pessoa prestativa e educada, recebendo como antes os seus amigos que o tempo os distanciou do seu círculo de amizade. 

Não me recordo qual mês deste ano o vi, e ao me ver, em frente à sua residência quando eu passava, falou comigo como se ainda fosse os mesmos tempos passados, quando nós trabalhávamos na mesma empresa, apenas uma pequena diferença: Eu na Editora Comercial e ele na Rádio Difusora, ambas funcionavam no mesmo prédio do Cine Caiçara.

Não me recordo qual mês deste ano o vi, e assim que me viu, em frente à sua residência quando eu passava, falou comigo como se ainda fosse os mesmos tempos passados, quando nós trabalhávamos na mesma empresa, apenas uma pequena diferença: Eu na Editora Comercial e ele na Rádio Difusora, ambas funcionavam no mesmo prédio do Cine Caiçara.


Minhas simples histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

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