Seguidores

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

INVEJA, MENTIRAS E TRAIÇÃO SEMPRE PRESENTE NO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=7oS1k2OyVJI&feature=youtu.be

O coiteiro ‘pequeno’, aquele que servia para fazer compras nas Vilas, Povoados e pequenas cidades, ganhavam sempre uma boa grana para prestarem esse serviço. Vejam bem, a maioria desses coiteiros não ‘serviam’ para, por exemplo, levarem ou transmitirem um recado dos chefes de subgrupos. Sendo a informação ‘preciosa’, não podia estar ao alcance de todos.

Uma das coisas que fizeram com que entrasse de cabeça no estudo do tema cangaço foi exatamente esse ‘meio de informação’ criado, ou usado, por Lampião. 

Virgolino destaca-se, e muito, pela estratégia de “Guerra de Movimento” empregada nos anos em que assombrou o Sertão nordestino. Logicamente não queremos dizer que ‘ele’ criou, inventou tais movimentos, mas que empregou de uma forma exata e eficiente. Muitas vezes conseguiu deixar o inimigo, a tropa volante, no local em que queria ou mesmo fazê-la dar voltas sem saber mais o tino da trilha. Parte desse conhecimento seus chefes diretos, seu ‘estado maior’, aprendia no dia-a-dia.

Ocorreram fatos em que duas cidades, bastante distantes uma da outra, foram atacadas no mesmo dia e quase que na mesma hora. Soltando aos quatro ventos, os cangaceiros gritando na hora do arrocho, que era o bando de Lampião quem estava saqueando a cidade. Ao receberem as notícias, tanto as autoridades quanto a imprensa ficavam sem saberem como ocorrera uma coisa daquelas, por isso que há registros em periódicos com façanhas empregados em cidades distintas e distantes, no mesmo dia, com ações do bando do “Rei do Cangaço”.

Bem, são fatos que relataremos em outra oportunidade. O que veremos abaixo é um depoimento, uma entrevista, com o filho do casal cangaceiro Corisco e Dadá, Sílvio Bulhões, cedida e registrada ao pesquisador Aderbal Nogueira.

Bulhões narra como se deu a inveja de um coiteiro, Joca Bernardes, com outro, Domingos Ventura, que ele mesmo havia ‘apresentado’ a Corisco. Esse coiteiro, o Joca, nunca vira, imagina falar, com Lampião, ou seja, era um colaborador seleto e direto do “Diabo Louro”. Coisa que o outro, Domingos, também passou a ser. Na continuação da vivência, Joca notou seu ‘protetor’, Corisco, pender mais para o lado de Domingos. Começou então a inventar mentiras, sem medir as consequências, sobre o que ‘pretendia’ fazer Ventura.

Não devemos esquecer que o que Sílvio narra, fora a versão que sua mãe, Dadá, contou para o mesmo.

Postaremos as três partes. A 2 e 3 os amigos verão na parte dos comentários.

https://www.youtube.com/watch?v=IKjU_WW29Y8&feature=youtu.be

No último vídeo teremos a satisfação de revermos e escutarmos o saudoso pesquisador/historiador de Poço Redondo, SE, Alcino Alves, nos mostrar a casa onde fora assassinada uma família.

https://www.youtube.com/watch?v=Yb2xsix_was&feature=youtu.be

Produção Aderbalvídeo

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário