Por Geraldo
Antônio De Souza Júnior
Embora não
existam provas concretas, existem fortes indícios de que no local apontado e
apresentado no vídeo pelo pesquisador cearense Luis Bento (Luis Carolino)
esteja realmente enterrado o famoso cangaceiro Sabino das Abóboras "Sabino
Gomes de Góis" ou "Sabino Gore", que foi um afamado chefe
cangaceiro que juntou-se ao bando de Lampião e esteve presente em alguns
importantes eventos da primeira fase do cangaço lampiônico, tais como; a ida de
Lampião ao Juazeiro do Norte no estado do Ceará (Março de 1926), onde os
cangaceiros se incorporaram aos Batalhões patrióticos formados para combater a
Coluna Prestes-Miguel Costa, que naquele período marchava pelo Nordeste e foi
um dos lideres durante a tentativa de invasão à cidade de Mossoró no estado do
Rio Grande do Norte em junho de 1927. Entre outros.
Lampião e seu bando estavam acoitados nas terras da fazenda Piçarra (Porteiras/CE) de Antônio da Piçarra, no mês de março de 1928, quando foram atacados de surpresa por uma Volante pernambucana comandada pelo Tenente Arlindo Rocha, auxiliado pelo Nazareno Mané Neto e seu grupo, ocasião em que Sabino foi ferido gravemente por um tiro disparado, tendo que ser executado pelo cangaceiro Mergulhão I (Antônio Juvenal), dias depois. Execução que teve o consentimento de Lampião, devido a grave situação em que o filho bastardo do coronel Marçal Florentino Diniz, se encontrava. Em relação a data do ocorrido há discordância entre estudiosos, sabe-se que o episódio aconteceu no mês de março de 1928, quanto ao dia não há unanimidade.
O renomado escritor e pesquisador Napoleão Tavares Neves em seu livro CARIRI - CANGAÇO, COITEIROS E ADJACÊNCIAS na página 51 diz que embora o local da cova de Sabino das Abóboras seja desconhecido o coronel Né da Carnaúba (Manoel Pereira Lins) dono da fazenda Carnaúba no Pajeú pernambucano, desconfiava que o cangaceiro havia sido enterrado nas terras entre Macapá (Atual Jati) e o sítio Baião, possivelmente por possuir alguma informação privilégiada a respeito do assunto. Outro fato que desperta a desconfiança de que no local esteja enterrado o cangaceiro é o apontamento da cova por populares locais, cuja história que tem sido passada de geração em geração.
Breve estarei publicando o vídeo no canal CANGAÇOLOGIA (YouTube).
Espero que assistam e tirem suas conclusões.
Filmagem / entrevista: José Francisco Gomes de Lima.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
Lampião e seu bando estavam acoitados nas terras da fazenda Piçarra (Porteiras/CE) de Antônio da Piçarra, no mês de março de 1928, quando foram atacados de surpresa por uma Volante pernambucana comandada pelo Tenente Arlindo Rocha, auxiliado pelo Nazareno Mané Neto e seu grupo, ocasião em que Sabino foi ferido gravemente por um tiro disparado, tendo que ser executado pelo cangaceiro Mergulhão I (Antônio Juvenal), dias depois. Execução que teve o consentimento de Lampião, devido a grave situação em que o filho bastardo do coronel Marçal Florentino Diniz, se encontrava. Em relação a data do ocorrido há discordância entre estudiosos, sabe-se que o episódio aconteceu no mês de março de 1928, quanto ao dia não há unanimidade.
O renomado escritor e pesquisador Napoleão Tavares Neves em seu livro CARIRI - CANGAÇO, COITEIROS E ADJACÊNCIAS na página 51 diz que embora o local da cova de Sabino das Abóboras seja desconhecido o coronel Né da Carnaúba (Manoel Pereira Lins) dono da fazenda Carnaúba no Pajeú pernambucano, desconfiava que o cangaceiro havia sido enterrado nas terras entre Macapá (Atual Jati) e o sítio Baião, possivelmente por possuir alguma informação privilégiada a respeito do assunto. Outro fato que desperta a desconfiança de que no local esteja enterrado o cangaceiro é o apontamento da cova por populares locais, cuja história que tem sido passada de geração em geração.
Breve estarei publicando o vídeo no canal CANGAÇOLOGIA (YouTube).
Espero que assistam e tirem suas conclusões.
Filmagem / entrevista: José Francisco Gomes de Lima.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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