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sábado, 9 de janeiro de 2021

O BANDOLEIRO ZABELÊ

Poesia de Conrado Matos


Isaías Vieira, coiteiro de Lampião

Tendo sua fazenda atacada,

se revolta e deixa de ser cidadão

Entrando no bando pra seguir o Capitão.


Recebe patente de cangaceiro,

o apelido de Zabelê, deixando de ser coiteiro

Cabra que aceitava ser bandoleiro,

jurava ser bom companheiro.


Ao lado do Capitão do Sertão

enfrentaram combate e batalhão

Mas, em 1927, acompanhado de Zé Gavião,

procuram a polícia para se livrarem da prisão.


Pensando na fé e na libertação da prisão,

acobertado pela família, é liberado Zé Gavião

Enquanto Zabelê pega 90 anos de condenação

O Governador Agamenon Magalhães o livra da detenção.


Sorte de Zabelê, um roceiro maluco da região

Aproximou-se do governador e loucamente gritava:

"Governador solte meu pai, solte meu pai!"

Duas semanas depois, Zabelê se libertava.


Poema de Conrado Matos

Psicanalista, Filósofo e Poeta

21.11.2019 - WhaSap Tel: 71 99910-6845.

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