Por Wikipédia
José Osório de
Farias, mais conhecido por Zé Rufino (São José do Belmonte, 20
de Fevereiro de 1906 - Jeremoabo, 20
de Fevereiro de 1969) foi um policial militar, era chamado também de O
Matador de Cangaceiros por ter matado muitos deles.
Biografia
Nascido em 20
de Fevereiro de 1906, o jovem Osório de Farias era fascinado pela música tendo
se tornado sanfoneiro muito novo.[1] Ele
rapidamente ficou conhecido como um dos mais respeitados sanfoneiros da região.
Em muitos anos
como um musicista ele
foi apelidado de "José de Rufina", uma referência a sua mãe, Maria
Rufina.
Logo seu
apelido seria cunhado: Ele ficaria conhecido como Zé Rufino.
Já com muita
fama, o sanfoneiro conheceria o temido cangaceiro Lampião, tendo chamado a atenção do mesmo,
Rufino recebeu duas vezes o convite de juntar-se aos foras da lei comandados
por Virgulino, ele rejeitou ambas propostas, ele sabia que rejeitando os
convites do criminoso, jamais teria tranquilidade ao lado de sua sanfona.
Ele então se
muda para a Bahia, com o objetivo de tornar-se oficial da Polícia Militar. Em alguns anos o ex-musicista
tornara-se Tenente,
carregando em suas mãos as mortes de dezenas de cangaceiros e criminosos
ligados ao cangaço.
Em meados de
1938, o nome e a reputação do tenente já havia chegado nos ouvido de Lampião
que decidiu tomar uma providência contra o polícial, em julho daquele ano, o
foragido da lei juntou seu bando, planejando por um fim a Zé Rufino.
Na manhã de 28
de julho, no entanto, enquanto Corisco se dirigia ao bando, foi alertado que
Lampião havia sido executado pela tropa de João Bezerra da Silva, Corisco, agora cheio
de raiva, jurou vingar seu chefe. Então, em agosto de 1938, matou, à sangue
frio, Domingos Ventura e toda sua família.
Em 1940, com o
cangaço já enfraquecido, Corisco e sua mulher, Dadá, decidem por sair da vida de cangaceiros e
planejando sua fuga, buscando viver no anonimato. Enquanto passavam pela Bahia, eles se
hospedaram na Fazenda Pacheco por certo tempo.
Com algumas
informações, Zé Rufino descobre o lugar onde o casal de bandidos estavam
escondidos. O oficial e sua tropa, no 25 de Maio de 1940, surpreenderam Corisco
e Dadá, exigindo que eles se rendessem.
Os criminosos
tentaram fugir, porém Dadá foi atingida na perna, e Corisco teve seu abdómen
alvejado, vindo a falecer algumas horas após.[2]
Após a morte
de Corisco, Zé Rufino ficou conhecido como o maior caçador de cangaceiros da
História.
Falecimento
Zé Rufino
faleceu em 20 de fevereiro de 1969, dia em que completara 63 anos.
A localização
de seu túmulo é incerta, ante à falta de identificação.
Referências
↑ Aventuras na História. «DE
SANFONEIRO A POLICIAL MILITAR: ZÉ RUFINO, O CAÇADOR DE CANGACEIROS». 15 de
junho de 2020. Consultado em 23 de novembro de 2020
↑ Tok de História. «A
ENTREVISTA DE GLAUBER ROCHA COM ZÉ RUFINO, O MATADOR DE CORISCO». 21 de
janeiro de 2012. Consultado em 23 de novembro de 2020
Naturais de São José do
Belmonte
Mortes por infarto
agudo do miocárdio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Rufino
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