Por José Mendes Pereira
https://depositphotos.com/br/vectors/homem-gigante.htmlJoão Malamanha era do mundo, sem naturalidade registrada em nenhum cartório brasileiro, apenas se escondia às margens do Rio Mossoró, próximo ao clube ACDP - Associação Cultural e Desportiva Potiguar.
https://www.defato.com/esportes/121836/clube-social-do-potiguar-poder-ser-arrematado-em-leilo-nesta-sexta
Era negro, de cabelo enroscado ao crânio, feioso, magro, nenhum dente natural; usava uma prótese fabricada ainda quando havia surgido a dentadura. Só a sua altura dava medo em ver, tendo mais de 2 metros de tamanho. Mas apesar de ser magro, seus braços eram como de lutador de luta livre, e bastante longos. De mãos gigantes, além do normal. Ninguém se atrevia em lhe dizer uma palavra que o incomodasse. Todo mundo o temia, todos lhe tinham respeito, todos se curvavam diante dele. Era um verdadeiro agigantado animal.
Vivia de consertar automóveis, mas não dos bons, rinzote. Mesmo sendo um péssimo mecânico, era procurado pelos proprietários de carros. Como Mossoró estava começando a vida, qualquer um mecânico era bem-vindo, desde que fizesse o automóvel partir sua hélice.
Uma vez matara um sujeito só com um cocorote aplicado em seu crânio pela sua maldita e deformada mão. Outra vez, fez um sujeito beber um litro de creolina, quase de um gole só. O homem baixou hospital, mas por sorte, não morreu, vomitou o ofensivo líquido de uma só vez.
E outra vez, capou um sujeito por ter cantado uma de suas sobrinhas. Quando este chegou à casa da moça, ao estirar a mão para cumprimentá-la disse-lhe: "-Pegue na minha". A moça se sentindo desrespeitada, contou para João Malamanha, que de imediato cuidou de encontrar o miserável, levando-o até ao matagal, e lá, fez o horroroso serviço. João Malamanha era assim mesmo. Bruto, perverso, de cara fechada...
E outra vez, capou um sujeito por ter cantado uma de suas sobrinhas. Quando este chegou à casa da moça, ao estirar a mão para cumprimentá-la disse-lhe: "-Pegue na minha". A moça se sentindo desrespeitada, contou para João Malamanha, que de imediato cuidou de encontrar o miserável, levando-o até ao matagal, e lá, fez o horroroso serviço. João Malamanha era assim mesmo. Bruto, perverso, de cara fechada...
Quem mais sofreu com os seus malditos castigos foi o Leandro, um ajudante de mecânica da sua oficina, que media um pouco mais de 1,30 centímetros. Meia volta e volta e meia, o Leandro era castigado com socos, pontapés, humilhações, cuspidas, e até o batia em suas costas com chaves inglesas, macacos... Nem todas as vezes escolhia o lugar de bater no Leandro.
Certo dia, o Leandro resolveu não mais apanhar do João Malamanha, e decidiu que naquele dia, caso ele tentasse açoitá-lo, sua vida seria findada.
Mas o Leandro que tivesse cuidado, e muito cuidado! Ele sabia que o homem era um verdadeiro desumano, era um animal. Se tentasse matá-lo, e se os seus planos não dessem certos, poderia sair na pior, ou estaria morto.
Certo dia, o Leandro resolveu não mais apanhar do João Malamanha, e decidiu que naquele dia, caso ele tentasse açoitá-lo, sua vida seria findada.
Mas o Leandro que tivesse cuidado, e muito cuidado! Ele sabia que o homem era um verdadeiro desumano, era um animal. Se tentasse matá-lo, e se os seus planos não dessem certos, poderia sair na pior, ou estaria morto.
Ao chegar à oficina, o homenzarrão estava feito um leão, abusadíssimo, jogando as ferramentas para o ar, chutando pneus, e com pensamentos piores do que os do Leandro.
Antes de começar a tarefa do dia, o homenzarrão ordenou que o Leandro pegasse um motor com suas forças e o levasse até a bancada. Não podendo com aquela peça, Leandro disse-lhe que não tinha forças para tal obrigação.
https://br.freepik.com/imagem-ia-premium/garagem-oficina-meninos-com-ferramentas-de-bancada-pecas-de-carro-mecanico-ilustracao-tendencia-decoracao-de-fundo_146694285.htm
O homenzarrão partiu com gosto de gás para cima do Leandro. Levou-o a uma das bancadas, colocou-o sobre ela. Mas quando tentava enforcá-lo, Leandro retirou da sua cintura uma amolada e pontiaguda faca, enfiando-a no pescoço do infeliz.
O João Malamanha só deu tempo para dar um assustador grito, e o sangue jorrou sobre peças e carros que estavam dentro da oficina, caindo sobre uns pneus encostados à parede.
Vendo que tinha vencido o homenzarrão, Leandro fez carreira sem destino certo. Nunca mais se viu o assassino do João Malamanha.
Veja também:
O DIA EM QUE O JOÃO MALAMANHA SE SENTOU NO BANDO DOS RÉUS:
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https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2019/08/por-jose-mendes-pereira-joao.html
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.
ALERTA AOS NOSSOS LEITORES.
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
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