O segundo dia
de Cariri Cangaço Piranhas marcou o Lançamento do Projeto "Arquelogia do
Cangaço", uma iniciativa dos pesquisadores da Universidade Federal de
Sergipe, através do MAX - Museu Arqueológico do Xingó, da Universidade Federal
de Minas Gerais e da Universidade Federal do Pará.
As
conferências tiveram a frente o Professor Doutor Leandro Duran e o Professor
Doutor Carlos Magno quando foi mostrado a origem e os principais desafios para
a implantação do Projeto Arqueologia do Cangaço. "A arqueologia não é
uma ciência isolada, com esse projeto da arqueologia do cangaço,
vamos precisar reunir a sociologia, antropologia, história e muitos outros
saberes para construirmos os resultados" lembrou o professor Leandro
Duran. Já o professor Carlos Magno ressaltou o importante "desenvolvimento
dentro do projeto, da cartografia do cangaço num esforço multidisciplinar, mostrando
como se davam inclusive as movimentações e a dinâmica dos grupos envolvidos com
o cangaço".
Professores
Leandro Duran e Carlos Magno e o curador do Cariri Cangaço Manoel Severo
Com o
auditório repleto de pesquisadores, professores e universitários a platéia foi
testemunha do compromisso assumido entre os responsáveis pelo desenvolvimento
do projeto, através das UFS, UFMG e UFPA; e as instituições de pesquisa sobre a
temática, através do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, do presidente da
SBEC, Benedito Vasconcelos, do presidente do GPEC, Narciso Dias e do
representante do GECC, Aderbal Nogueira. Para o pesquisador Jairo Luiz "o
dia é histórico quando damos inicio a esta empreitada, e fico muito feliz por
fazer parte do nascimento dessa parceria ao lado da professora Railda
Nascimento do MAX".
Carlos
Magno, Manoel Severo e Leandro Duran
Ivanildo
Silveira e Renato Bandeira
Para Manoel
Severo "a iniciativa das universidades e do MAX , além de oportuna nos
permitirá a partir de um trabalho responsável e cientifico, aliar o saber
acadêmico com o conhecimento e sensibilidade dos vaqueiros da história,
possibilitando assim, um novo olhar sobre o tema. Realmente é algo que merece
ser comemorado". Já o professor Benedito Vasconcelos assumiu o compromisso
do projeto contar com a parceira da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço,
numa iniciativa inédita reunindo a universidade e grupos de
estudos do cangaço.
Ao final ficou marcado para o terceiro dia do Cariri Cangaço Piranhas, uma Oficina de Trabalho, reunindo no MAX- Museu de Arqueologia de Xingó, mantido pela CHESF e UFS, reunindo representantes das universidades e dos pesquisadores do tema, além de estudantes e colaboradores.
Heldemar
Garcia
Assessor de
Marketing Institucional
Cariri Cangaço
http://cariricangaco.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário