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quarta-feira, 4 de maio de 2016

A PRESENÇA DE CACHORROS NOS BANDOS



Durante o Cangaço foi comum a presença de cachorros em alguns bandos. Alguns cangaceiros como Balão e Vinte e Cinco mencionaram em depoimentos que os cachorros eram treinados e que só faltavam falar. Depoimentos esses que sabemos que surgem da ideia de engrandecimento das coisas do Cangaço após o término do mesmo. Não existem registros de que esses animais realmente eram treinados. O que também não impede que os mesmos tivessem habilidades e fossem espertos. 

Muitos registros feitos por Benjamim Abraão retratam os cangaceiros juntamente com seus animais de estimação. Os cachorros sempre se mostram a vontade ao lado dos seus donos. Na maioria das fotos os cangaceiros ou bandos fotografados aparem em posição imponentes. 


Já seus cachorros de estimação demonstram a tranquilidade que o animal só tem perto de quem confia. Embora o cangaço fosse marcado pela dureza e violência podemos perceber esse momento humanizado com a presença desses animais tão queridos pelo ser humano desde os primórdios da humanidade. 


Muitos se perguntam o que aconteceu com os cachorros no fatídico dia onde a vida de Lampião e alguns cangaceiros foram ceifadas em Angicos. O único cachorro presente no coito em Angicos era o de nome Guarani. O animal foi abatido pelo soldado Santo durante o combate. Guarani tombou juntamente com seus donos Maria Bonita e Lampião.


Provando que um animal de estimação pode dividir desde os momentos alegres até os momentos de agonia com seus donos. No solo marcado pelo sangue padeceram os donos e seu querido animal. 

Nas imagens acima, vemos alguns registros desses animais com seus donos e outros cangaceiros.
Fotos: Benjamim Abraão

Fonte: facebook
Página: Noádia Costa
Grupo: Ofício das espingartas
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=491062454425474&set=pcb.628503413980445&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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