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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

SINHÔ PEREIRA

Por José Mendes Pereira
Sinhô Pereira

O estudo "Cangaço" fica mais interessante quando se fala no Sinhô Pereira e Luiz Padre dois primos de coragem de sobra, e quem o estuda, tem uma admiração por estas duas figuras cangaceiras do Nordeste do Brasil. Não quer dizer que gosta de terror, mas já aconteceu e não tem mais jeito, estudar não faz mal e nem muda a personalidade de quem estuda o tema. 

Foi Sebastião Pereira da Silva o cangaceiro Sinhô Pereira que no ano de 1922, a pedido de Padre Cícero Romão Batista de Juazeiro do Norte, e se sentindo doente, atacado por reumatismo, entregou um bando de cangaceiros a Virgolino Ferreira da Silva, o futuro e famoso capitão Lampião.

Em 1922, Lampião (à esquerda, já chefe), Livino, Antonio Rosa e Antonio Ferreira. 
Foto: Acervo Genésio Gonçalves de Lima/Reprodução

Sinhô Pereira foi embora para Goiás no ano de 1922, e só voltou à sua terra natal que é Pajeú no ano de 1971 (mês de junho), quando veio visitar a família em Serra Talhada, PE.

Luiz Padre primo do Sinhô Pereira

Sinhô Pereira tinha tanto carinho e respeito pelo primo Luiz Padre que em uma entrevista cedida ao seu também primo Luiz Conrado de Lorena  e Sá, ele declarou o respeito e a admiração que tinha por ele. Lógico que o Sinhô Pereira não usou estas palavras faladas por mim, mas todos entendem isso.

Lorena perguntou-lhe:

- Qual seu dia de maior tristeza, Sinhô Pereira?

- Estando eu em Lagoa Grande, distrito de Presidente Olegário no Estado de Minas Gerais, recebi a notícia do falecimento de Luiz Padre, em Anápolis, Goiás. Nem ao sepultamento compareci.


Um pouco da sua biografia por Wikipédia:

Sebastião Pereira e Silva mais conhecido como Sinhô Pereira (Serra Talhada20 de janeiro de 1896 - Lagoa Grande21 de agosto de 1979) foi um cangaceiro brasileiro.


Descendia do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú. Era alfabetizado e trabalhava no campo.

Ingresso no cangaço[editar | editar código-fonte]

A família Pereira já era, desde o início do século XX, envolvida em conflitos políticos e pela posse de terras com a família Carvalho, o que gerou diversos assassinatos em ambos os clãs.

Sinhô Pereira ingressa no cangaço juntamente com seu primo, Luiz Padre, em 1907, após o assassinato de um dos patriarcas da família, famoso político local [1]. Ambos formam um bando numeroso, que incluía Virgulino Ferreira da Silva, que mais tarde recebeu a alcunha de Lampião. Lampião tinha parentesco com a família Pereira [2].

Aos 26 anos deixa o cangaço à pedidos de padre Cícero, entregando em 1922 sua tropa para o comando de Lampião, em virtude de seu comportamento violento.

Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, onde obteve o título de cidadão mineiro.


Sinhô Pereira faleceu em uma manhã de 1979, em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais.

http://blogdomendesemendes.blogspot.,com

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