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terça-feira, 9 de maio de 2023

SEU PITÉU E O CAFÉ KIMIMO.

Por José Mendes Pereira

José Agripino, Graças Mota e João Batista da Mota (Pitéu) –  Em 1983http://www.azougue.org/conteudo/dobumba481.htm

José Batista da Mota ou simplesmente "seu Pitéu", como era alcunhado em Mossoró, morava no centro da cidade, à rua Cunha da Mota, em frente ao rio Mossoró. E era natural do Estado da Paraíba. No ramo de torrefação e moagem de café, seu Pitéu foi um dos maiores empresários de Mossoró, e com o seu reconhecido e afamado "Café Kimimo", dominou por mais de 30 anos as regiões adjacentes desta cidade, e  também uma boa parte do Rio Grande do Norte, A fábrica funcionava no centro de Mossoró, à Rua Dr Almeida Castro, s/n com a Rua Jerônimo Rosado.   

O Café Kimimo não foi uma criação de José Batista da Mota, e sim de uma tradicional família mossoroense, que fundou a torrefação em 12 de julho de 1960. Mas cinco anos depois de fundada a torrefação, o café Kimimo passou para as mãos deste empresário, que com raça e dedicação, fez com que a torrefação se consagrasse como a maior indústria de café do Rio Grande do Norte.

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No ano de 1996 a fábrica de café "Santa Clara", que antes era concorrente do café Kimimo no Rio Grande do Norte, reconhecendo a importância da marca para a comunidade, assumiu o controle da instituição, dando importante passo para alcançar a liderança neste setor do agronegócio. Desde sua fundação e hoje incorporado ao projeto Santa Clara, o café Kimimo continua conquistando cada vez mais o coração dos brasileiros.

Seu Pitéu era um senhor de estatura média, de cor morena, não tão gordo, e tinha um respeito pelas pessoas humildes. Independentemente da indústria, os seus empregados eram tratados como se fossem seus amigos, mantendo esta amizade em qualquer lugar, na fábrica e fora dela. 

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Conheci o seu Pitéu através da Lourdes Gadelha, uma jovem que prestava os seus serviços à empresa, e que neste período, nós estudávamos na mesma escola e na mesma classe, e através dela, aproximei-me do seu Pitéu, e até fui beneficiado por ele quando eu era funcionário da Editora Comercial S/A, dando-me serviços gráficos para que eu ganhasse a comissão de 10% que a empresa oferecia a qualquer um funcionário que arranjasse serviços para serem confeccionados na gráfica. 

José Batista da Mota ou seu Pitéu foi uma figura humana de muita importância no que diz respeito ao desenvolvimento de Mossoró, mantendo a sua torrefação e moagem de café, sempre gerando empregos para os mais humildes da nossa cidade.

Minhas simples histórias

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