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segunda-feira, 5 de março de 2012

Prelúdio (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

Prelúdio

Nada do que espero
ainda está ao alcance
a tarde para o pôr do sol
o ocaso para o anoitecer
a noite para o luarar
a lua para iluminar
o seu passo noturno
o nosso reencontrar

escrevi um poema
colhi uma flor no jardim
tirei do baú um disco antigo
vou apagar todas as luzes
e acender velas aromáticas
não esqueci o vinho
não esqueci do tapete
a sala parece um ninho
esperando você chegar

quem dera esse prelúdio
com ensaios e esperanças
pegasse a asa do vento
e lhe dissesse em segredo
que repito isso todo dia
colho flor e acendo velas
apago as luzes e adormeço
porque tudo continua prelúdio
até que você venha um dia
até que me queira um dia.


Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

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