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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Luiz Romão também é cultura Nordestina


Caros leitores. 
Pesquisando na internet encontrei um blog "Língua Grande Cultural" do amigo "Benjamin Almeida" que também posta artigos sobre a cultura e o cangaço brasileiro. No dia 26/04 encontrei  em seu blog uma postagem muito interessante de um homem soldado de polícia de Pernambuco, conhecido por "Luz Romão, seu nome na polícia se chamava "Luiz Ferreira" e lutou contra o cangaço  de Lampião. Ao término do cangaço, continuou na polícia. Foi injustiçado ao defender um companheiro de farda que estava sendo linchado por alguns homens.
Segue abaixo postagem completa copiada do blog Língua Grande Cultural, do amigo Benjamin Almeida.
“Sou um soldado da polícia Pernambucana. Sentei “praça” para perseguir “Lampião” e defender minha corporação, mais por ter defendido um companheiro  da “morte” hoje vivo lutando contra a prisão. Mas sempre sou o soldado Luiz Ferreira, conhecido por “Luiz Romão”(Luiz Romão na idade de 34 anos, mais ou menos).

Luiz Ferreira do Nascimento, que mais tarde seria reconhecido e imortalizado como “Luiz Romão”, nascido na cidade de Flores - PE, em 15 de Outubro 1916, filho de José Ferreira do Nascimento ( José Romão ) e Jacinta Gomes de Oliveira. Tendo em seu pai “José Romão”,  que já fazia parte da Força Volante da cidade de Flores-PE, seu maior exemplo, Luiz Ferreira do Nascimento  ingressou também na Força Volante aos “ 17 anos de idade” travando vários combates com “facções” do Bando de LAMPIÃO. Sendo extremamente corajoso e habilidoso quanto ao manuseio de armas e táticas da “Caatinga”, com o fim do  “Cangaço” no Sertão, foi escolhido como ORDENANÇA DIRETO DO CORONEL MANOEL NETO. Sentou praça em algumas cidades do Sertão como Flores, Ibimirim, Serra Talhada, Arcoverde, entre outras. Em todas as cidades em que “Luiz Romão” trabalhou como ORDENANÇA DIRETO DO CORONEL MANOEL NETO, fez imperar a Lei e a Ordem, pois não havia missão impossível para o mesmo. Por um lamentável episódio ocorrido em Arcoverde, quando lá destacava, estava de folga nesse dia, quando escuta alguém “gritar” por seu nome; tratava-se de uma mulher que em desespero falava que “havia alguns homens tentando matar um soldado...” Sem pensar duas vezes ele se dirige rapidamente para a cena do crime e se depara do que ele chamava de “linchamento”, o soldado estava sendo “golpeado” a faca e pauladas, por vários homens; outro soldado observava como que pasmo, pois não esboçava nenhuma reação. LUIZ ROMÃO DE ARMA EM PUNHO “GRITA”; “SOLTA O SOLDADO, SOLTA O SOLDADO!!!”, é quando dois homens enfurecidos vêem  ao seu encontro de “ peixeira” em punho e tenta esfaqueá-lo sem dar-lhe  chance de defesa, rápido e habilidoso como era “Luiz Romão” desfere um disparo que atinge um dos homens no pescoço, o outro, com um segundo disparo é atingido no coração, onde tiveram, os agressores, morte instantânea... Sendo “Luiz Romão” impelido pela “turba” a continuar os disparos, tombam mais dois homens mortos. O restante dos agressores foge. O soldado que estava sendo “linchado” escapa gravemente ferido. Por a justiça, na época não entender os detalhes do “fato” ocorrido, “Luiz Romão” se tornou foragido. Foi perseguido, cercado várias vezes, mesmo policial, teve que trocar “tiros“ com a POLÍCIA, pois preferia  a “morte” a ser preso. Mudou de cidade várias vezes, mudou de nome, mais por fim, foi INOCENTADO. “Luiz Romão fixou residência na cidade de Serra Talhada, TERRA DE “LAMPIÃO”, onde seus pais e alguns de seus irmãos já residiam, adotando assim, Serra Talhada, como sua cidade, onde viveu por mais de quarenta anos, tendo falecido no dia 7 de Abril de 2003. Toda a sua “história” será contada em um livro... Detalhes do seu convívio com o Cel. Manoel Neto, seus cercos, suas fuga, seus amigos e parentes; as mortes de seus irmãos e sua vingança sua luta para manter-se vivo e conseguir provar sua “INOCÊNCIA”. Com isso “HONRANDO” seu “NOME” de geração após geração.
O “livro” será lançado em 2012 e terá como tema: “LUIZ ROMÃO, para mim, MAIS VALENTE QUE “LAMPIÃO”.
REDAÇÃO:  Edson Luiz Ferreira Barros [Edson Romão] 
FONTE: LINGUA GRANDE CULTURAL

Extraído do blog do Neto

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