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sábado, 4 de janeiro de 2020

ZÉ BAIANO E SEU BANDO DE CANGACEIROS FORAM ELIMINADOS DO SERTÃO NORDESTINO NO DIA 07 DE JULHO DE 1936

Por José Mendes Pereira

No dia 07 de julho de 1936 no sertão do nordeste o cangaceiro Zé Baiano e seu bando foram eliminados por civis, sendo o chefe desta chacina o Antonio de Chiquinho que convisou seus amigos e partiram para a empreitada. Matar o chefe e seus cangaceiros era preciso.

Eu não tenho a fonte no momento, mas já li de um autor de nome que Antonio de Chiquinho resolveu assassinar o grupo de cangaceiros porque o Zé Baiano andava tentando conquistar uma das suas filhas. Ele temendo um desgosto marchou para o mais certo que era assassinar o cangaceiro.

O facínora Zé Baiano era sobrinho de Antônio e Cirilo ambos da família dos Engrácias. Perverso ao estremo. Com o seu ferro quente marcava as pessoas, principalmente mulheres, e usava uma palmatória com o nome de “Boneca de laço e nó”, com a qual aplicava “bolos” nas mãos das pessoas.

"BIOGRAFIA DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO  WIKIPEDIA".

Zé Baiano (? — 7 de junho de 1936) foi um cangaceiro que integrou o bando de Lampião.

Lampião e seu bando invadiram Alagadiço pela primeira vez em 1930, arrombando casas e roubando pertences dos moradores. Pelo povoado estar em uma posição estrategicamente privilegiada, e por não contar com destacamento reforçado de polícia, os cangaceiros transitavam livremente pela região. Lampião voltou mais três vezes à Alagadiço; na segunda ocasião, procurou o coiteiro Antônio de Chiquinho, querendo informações sobre um destacamento policial que perseguia seu bando.[1]

A última visita de Lampião ao povoado foi em 1934, quando deixou Zé Baiano no comando da região. Acompanhado de seus comparsas Demudado, Chico Peste e Acelino, ele aterrorizou a localidade, cometendo atrocidades, saqueando e impondo sua própria lei em Frei Paulo e vizinhanças. O bando costumava esconder-se da polícia nas casas de fazendeiros, ou então na mata.

Conhecido por sua crueldade, tinha o costume de marcar com um ferro em brasa as iniciais "JB" no rosto ou no púbis de mulheres de cabelo curto ou por estarem usando vestidos cujo comprimento ele considerava inconveniente, passando a ser conhecido por isso como o "ferrador de gente".

Devido à cor de sua pele, foi apelidado também de "pantera negra dos sertões".[2]


Cansado de ser perseguido pelos policiais devido ao envolvimento com o cangaço, o coiteiro Antonio de Chiquinho armou uma emboscada para Zé Baiano e os demais cangaceiros[1], num povoado do município de Frei Paulo[3] . Durante uma entrega de alimentos em 7 de julho de 1936, acompanhado dos conterrâneos Pedro Sebastião de Oliveira (Pedro Guedes), Pedro Francisco (Pedro de Nica), Antônio de Souza Passos (Toinho), José Francisco Pereira (Dedé) e José Francisco de Souza (Biridin), Antônio deu fim a Zé Baiano e seu bando.

Antonio de Chiquinho manteve segredo do fato durante quinze dias, temendo represálias de Lampião. O cangaceiro, contudo, decidiu não se vingar após ser convencido por Maria Bonita que o empreendimento poderia ser perigoso, pois o povoado contava com a presença de um canhão.[1].

wikipedia

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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