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quarta-feira, 24 de março de 2021

NOTA DE PESAR!

Por Relembrando Mossoró

O Relembrando Mossoró vem comunicar o falecimento do radialista Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho, que ocorreu no Estado da Paraíba, vítima de infarto.

Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho nasceu no dia 16 de abril de 1952, no município de Mossoró-RN; filho de Paulo da Costa Carvalho e Luiza Medeiros de Carvalho. Sendo de uma família de oito filhos, foi criado no bairro Doze Anos, precisamente à Rua Felipe Camarão.

Estudante da Escola Moreira Dias e Colégio Diocesano Santa Luzia, universitário da antiga FURRN, cursando Geografia e Direito, descobriu que tinha talento para ir além. Caiu nas graças do rádio local, dedicando-se à arte da comunicação por anos.

Ele chegou ao rádio primeiramente na Rádio Rural de Mossoró, através de um concurso, admitido em 01 de fevereiro de 1972. Nesta emissora trabalhou no período de 01 de setembro de 1978, logo após o período de serviço militar no Tiro de Guerra. Antes, porém, trabalhava como substituto no cartório distribuidor e contador da Comarca, ao lado do seu irmão Paulo Bertoldo e, do seu pai, na época o titular, sendo chamado para atuar primeiramente como locutor e redator do noticiário, e posteriormente da Rádio Rural, atuou na Rádio Difusora de Mossoró, no início de 1974, quando da nova direção. Assim, como foi contratado também, como jornalista da sucursal da Tribuna do Norte de Natal, juntamente com Rogério Cadengue que veio de Natal para Mossoró em 1977. Voltou ainda a atuar na Rádio Rural em 1978, e em seguida teve atuação no magistério como professor do Colégio Dom Bosco, no ano de 1979.

Inicialmente, começou como locutor do tradicional "Notas e Avisos" até chegar ao destacado programa "Minha Cidade é um Show", onde o ouvinte participava solicitando sua música preferida e comentava alguma coisa, tanto gravado, na época via telefone, ou através de entrevistas pelos bairros, feitas com gravador de fita cassete, selecionando previamente o ouvinte. Era uma espécie de viva-voz, o que causava maior sucesso. Na Rádio Difusora, trabalhou apresentando o programa "Cidade Aflita" e noticiava nos jornais falados.

Naquela época, o rádio atuava grandes radialistas: Emery, Every e Ellery, além de seu Mané, Benício Filho, Renato Severiano, François Paiva e outros. Na Rádio Difusora onde também ele atuava, fazia tabelinha nos noticiários, igualmente com Givanildo Silva, uma das grandes vozes da época, assim como Paulo Bertrand alcançou ainda Zé Maria Madrid, que tinha retornado de sua vivência pelo Ceará; Caby Costa Lima, destacando nos esportes, com Edmundo Torres, Assis Cabral e os grandes locutores esportivos contratados na época para elevar a audiência das transmissões esportivas: os saudosos Paulo José e Aldir Frazão Doudement, depois Roberto Machado, como também Patrício de Oliveira. Para levantar ainda mais a audiência do “Cidade Aflita” foi trazido de Campina Grande, o saudoso Jota Barbosa, assim como de Natal veio Jota Belmont e todo mundo em evidência na sua área, como Edmilson Lucena e outros mais.

Paulo Bertrand depois abandonou o rádio e foi embora para o Estado da Paraíba, num período de férias passou pela Paraíba, particularmente Campina Grande, onde se estabeleceu concluindo o curso de Direito, atuando também no rádio jornalismo, nos Diários Associados, Rádio Borborema e Diário da Borborema, no início de 1981, onde foi diretor artístico, da Rádio Borborema, reencontrando Jota Barbosa e outros destaques da radiofonia, considerada destacada nacionalmente pela força dos Diários Associados que ainda monopolizavam no Nordeste, onde ficou até 1988.

Em seguida prestou concurso e foi aprovado para delegado de Polícia Civil de carreira, na recém-criada polícia de carreira da Paraíba, onde exerceu diversas funções em várias cidades paraibanas. Ele morava e trabalha em Campina Grande-PB, exercendo como titular na 7ª Delegacia Distrital, e desde então se afastou das atividades no rádio jornalismo.

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